domingo, 29 de julho de 2007

Killifishes

Introdução aos Killifishes

No planeta Terra, há 250 milhões de anos atrás, havia um supercontinente chamado PANGEA. Há aproximadamente 200 milhões de anos, esse supercontinente começou a se fragmentar. Ao norte formou-se o continente conhecido como Laurássia e ao sul Godwana. Entre esses dois continentes, formou-se um mar raso chamado de Mar de Thethis. Foi nesse mar que surgiram os primeiros peixes ósseos modernos, inclusive os Cyprinodontiformes, ordem a qual pertencem os Killifishes.

Pangea

A mais de 120 milhões de anos atrás, sucessivas mudanças ambientais provocaram no grupo ancestral uma excepcional capacidade adaptativa a situações adversas. As elevações e retrações do nível dos oceanos, o surgimento de novas vegetações e formações geológicas e a mudança no curso dos rios “ensinaram” aos seus genes que não é prudente contar com água permanente. Além dos ovos-sementes à prova de seca, eles se especializaram em técnicas reprodutivas sofisticadas. Assim se desenvolveram as famílias Rivulidae (na América do Sul, principalmente Brasil) e Nothobranchidae (na África), as únicas duas linhagens existentes dos incríveis peixes anuais. Bem-sucedidos na odisséia evolutiva que garantiu seu lugar na Terra, no último século os peixes anuais descobriram o que é perigo pra valer. Nestes tempos de aterros, dragagens, desmatamento, barragens, asfaltamento e transposição, está cada vez mais complicado depender de uma pobre lagoa ou brejo sazonal. Num piscar de olhos, vem a obra humana e vão pelo ralo milhões de anos de história natural. Muitas vezes, antes mesmo que a ciência tome ciência do fato.

Brejo cedendo espaço a construção de casas

Os Killifishes são divididos quanto à biologia reprodutiva da espécie em três tipos distintos: Anuais, Não-anuais e Semi-anuais.

Anuais – São encontrados em poças e charcos temporários, os quais se encontram cheios de água na época das chuvas e secas durante a estiagem. Sendo assim, desenvolveram um mecanismo para contornar este problema: a diapausa, que é um estágio onde o desenvolvimento embrionário no interior dos ovos fica estacionado, aguardando um certo tempo para completar o desenvolvimento do embrião, para que ocorra a eclosão dos ovos na próxima estação de chuvas. A diapausa varia dependendo da espécie e condições climáticas.

Outra característica dos anuais é o alto grau de endemismo, pois habitam pequenas coleções de água, o que fez algumas espécies estreitarem suas características específicas, genéticas e morfológicas; ficando restritas a uma determinada localidade. Tal endemismo é fator determinante para a conservação dessas espécies, pois muitas delas ocupam o nicho ecológico de exploração de recursos naturais pelo homem, favorecendo assim sua ameaça à extinção ou mesmo extinção.

Os killis anuais encontrados na América do Sul pertencem à família Rivulidae, e incluem os gêneros Austrolebias, Leptolebias, Cynolebias, Simpsonichthys, Pterolebias, Nematolebias e outros.

Já os encontrados na África, pertencem à família Aplocheilidae e inclue os gêneros Notobranchius, Pronotobranchius e Fundulosoma.

Simpsonichthys zonatus

Nematolebias whitei

Nothobranchius korthausae

Nothobranchius rachovi

Não anuais – São encontrados nos mais diversos tipos de biótopos, dentro de florestas, savanas, charcos, áreas de restinga e até manguezais, sendo encontrados dentro de pequenos riachos e fios d’água. Desovam em raízes de plantas na natureza, sendo substituídas pelas bruxinhas pelos criadores, simulando assim as raízes das plantas flutuantes.

São divididos em dois principais grupos, os Rivulidae que ocorrem nas Américas e os Aplocheilidae que ocorrem na África, Ásia e Europa.


Rivulus mahdiaensis

Aphosemion bivittatum

Rivulus xiphidius

Pseudepiplatys annulatus

Semi anuais - Possuem características dos dois grupos, tanto desovam no substrato passando por um período de incubação, quanto desovam em raízes de plantas.


Por ter como habitat natural pequenas coleções de água, os Killifish têm a função na natureza de controlar as populações de larvas de insetos dessas poças d´água, pois em muitas delas, são os único peixes existentes, por suportarem altos índices de nitritos e pH muito ácido. Estudos comprovaram que sua principal dieta é quironomos e larvas de mosquitos em geral, sendo muito útil no controle dos transmissores da dengue, malária e outras.

Os killifishes, as vezes possuem diversas populações em uma região, que apresentam pequenas variações de coloração entre as mesmas, como por exemplo as Nematolebias whitei "Barra de São João" e Nematolebias whitei "Búzios"

Para isso, existem nomes ou códigos que acompanham o gênero e a espécie de killis, que fornecem uma referencia de localização onde os peixes foram coletados, quem os coletou e quando ocorreu a coleta, evitando assim que realizemos cruzamentos, misturando diferentes populações de uma espécie e preservando-as.

Quanto ao nome Killifish, o mesmo não tem sua origem na língua inglesa - que significa matador - e sim, na língua holandesa - que significa canal. A tradução correta da palavra Killifish é peixe de canal e não peixe matador. Na década de 70, a AKA (American Killifish Association) patrocinou uma pesquisa da origem do nome Killifish e descobriu que esta confusão se deve ao fato de que a região nordeste dos Estados Unidos foi muito invadida pelos holandeses, os quais deixaram muita influência na língua local.

Poça temporária na Mata Atlântica

Diferente de todos os outros ramos da aquariofilia, o objetivo dos killiofilos é manter os peixes exatamente da mesma maneira que são encontrados na natureza, seja na coloração, formato das nadadeiras, etc.

Quando se trata de criadores de killis sul americanos, isso é ainda mais evidente, uma vez que grande parte dos criadores tem como idéia central a manutenção das espécies ameaçadas, pensando em uma possível reintrodução do peixe na natureza, diante da acelerada destruição de seus biótipos.


Referências Bibliograficas

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Vale a pena conhecer


Adaptado por Ricardo Britzke
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quarta-feira, 25 de julho de 2007

História - Peixes de Águas Doce da América do Sul



Histórico da descoberta e descrição
dos Peixes de Águas Doce da América do Sul


A fase descritiva da fauna de peixes de água doce da América do sul desenvolveu-se em três períodos históricos. As primeiras descobertas e a descrição dos peixes maiores e mais comuns vão aproximadamente da metade do século XVII até 1866. O período de 1866 à 1930 caracterizou-se pela descoberta e descrição de um grande número de espécies de todos os tamanhos.
De 1931 ao presente, novas descrições foram feitas mas, mais importante durante este período, foi a tentativa de avaliação do que fora feito nos períodos anteriores. Cada um desses três períodos é caracterizado por diferenças nos tipos de peixes descobertos e descritos e por diferenças nos princípios biológicos e fisiológicos.
Pterophyllum scalare
Os primeiros peixes de água doce sul-americanos foram descritos em 1648, quando dois médicos, Wilhem Piso e Georg Marcgrave publicaram um tratado de medicina e de história natural do Brasil, editado por Johannes de Laet. As descrições foram muito bem feitas, se comparadas com as demais daquela época em todo o mundo. Quase nada de novo apareceu no século seguinte sobre os peixes de água doce sul-americanos. Apenas dez espécies de peixes de água doce da América do sul foram descritos na décima edição do “Systema Natural” de Linnaeus (1757), obra que pretendeu incluir todos os organismos conhecidos na época.
De 1783 à 1792, durante as expedições de Alexandre Rodrigues Ferreira, foram feitas grandes coleções na Amazônia brasileira e Mato Grosso e preparadas várias ilustrações de peixes sul-americanos.

Symphysodon aequifasciatus

No ano de 1817, dois alemães, Johann Baptist von Spix e Carl Friederich von Martius, e um grupo de outros cientistas, chegaram ao Brasil. Fazia parte a Arquiduquesa Leopoldina Carolina Josefa da Áustria, vinda ao Brasil para casar-se com o príncipe Dom Pedro de Alcântara. Com o apoio da Corôa, Spix e Martius viajaram pelo interior do Brasil e no rio Amazonas por cerca de 2 anos e 11 meses. Spix desenhou uma série de pranchas coloridas dos peixes coletados, mas morreu antes de completar o texto. Louis Agassiz, então com 21 anos, deu continuidade a obra, e projetou-o como biologista.
Entre o grupo de cientistas se encontrava Johann Natterer, de Viena, que permaneceu no Brasil por um período de 18 anos, coletando uma grande variedade de objetos de história natural, nos rios Amazonas, Negro e Paraguai e no sudeste do Brasil que serviram a uma série de descrições de peixes publicados por Jakob Heckel e Rudolf Kner. Heckel (1840) descreveu cerca de um quarto das espécies atualmente conhecidas de ciclídeos da América do sul, baseado nas coleções de Natterer.
Kner publicou uma série de trabalhos sobre Siluriformes e Characiformes, baseado nessas coleções.
Paracheirodom axeroldi
De 1830 a 1850 vários naturalistas e colecionadores viajaram pela América do sul. O que se destacou foi Robert Herman Schomburgk. O trabalho de Robert Schomburgk, sobre os peixes coletados, foi editado e publicado por Sir William Jardine como parte da Naturalist's Library em dois volumes entitulados. “Fishes of Guiana”. Durante esse período, vamos encontrar Francis de Castelnau e Charles Darwin. O trabalho de Castelnau (1855) é bastante impreciso tendo muitas das espécies ali descritas já sido antes descritas. Darwin coletou pouquíssimos peixes de água doce da Argentina, descritos por Leonard Jenyns (1842).
Na segunda metade do século XIX, a teoria da evolução por Darwin, começou a exercer uma profunda influência nos estados de história natural. Embora suas implicações pouco tenham influenciado alguns ictiólogos, houve uma mudança. Começou a haver um interesse crescente em história natural. Os ictiólogos, em particular, começaram a perceber que havia um número elevado de pequenas espécies a serem descritas na América do Sul. Antes deste período, excetuando-se talvez os trabalhos de Cuvier e Agassiz, a maioria dos trabalhos descritivos sobre peixes sul-americanos poderia ser considerada como curiosidade de história natural. Subseqüentemente à proposição da teoria da evolução a história natural e sistemática biológica começaram a ser encaradas como uma forma de testar a teoria. Tal fato levou muitos ictiólogos a olhar mais atentamente para os temas de seus estudos e se interessar não somente pelos grandes peixes comestíveis de interesse econômico.
Apistogramma agassizii
O segundo período de descobertas ictiológicas da América do sul começou no período de 1865-1866, quando Louis Agassiz, então na Universidade de Harvard, liberou a Expedição, Thayer (apoiada financeiramente por Nathaniel Thayer) às partes médias e inferior da Bacia Amazônica e ao leste do Brasil. Esta foi a primeira expedição com o objetivo principal de coletar peixes e determinar novos rumos para o estudo dos peixes sul-americanos. Um novo centro de estudos se formou na América do norte, pois até então o estudo da ictiologia tinha como centro principal a Europa. Agassiz foi o primeiro investigador a reconhecer de modo a imensa variedade de espécies de pequeno porte existente na Bacia Amazônica. Contribuiu também para mudança de curso da ictiologia, quando persuadiu Franz Steindachner do museu de Viena, a dirigir-se a Havard, em, 1871, por dois anos e meio, a fim de trabalhar os peixes da coleção Thayer.
Steindachner acompanhou a Expedição Hassler ao sul do Brasil, obteve material para o museu de Viena e fez contatos locais com algumas pessoas que mais tarde lhe enviariam coleções. Quando do seu regresso a Viena, Steindachner levou duplicatas da maior parte da coleção Thayer.
Ancistrus sp.
A partir desta data, até 1917, publicou uma longa série de trabalhos, descrevendo novas espécies de peixes sul-americanos e assinalando muitas outras espécies em diversas localidades (Duncker, 1914, publicou um índice de vários trabalhos de Steindachner). Felizmente, mais do que qualquer outro ictiólogo de sua época, Steindachner pareceu reconhecer a importância de descrições mais completas e acuradas possíveis.

O catálogo que pretendia incluir todos os peixes conhecidos de sua época, Albert Günther do Museu Britânico, publicou entre 1859 e 1870 descrições sumárias dos peixes de água doce sul-americanos. Neste trabalho, Günther descreveu como novas todas as espécies do Museu Britânico que foi capaz de identificar por meio de descrições prévias. Entre 1887 e 1911, Albert Boulenger, também do Museu Britânico, publicou uma pequena série de trabalhos faunísticos sobre peixes de água doce sul-americanos, descrevendo várias espécies novas.
Em 1888, Carl Eigenmann, da Universidade de Indiana, iniciou sua ambiciosa e produtiva carreira, que iria durar cerca de 40 anos, estudando e coletando peixes de água doce da América do sul. Entre todos os que estudaram sul-americanos é, sem dúvidas, o mais importante. Sob sua orientação, e muitas vezes com sua participação, foram feitas as mais importantes coleções de peixes da América do sul, bem como os estudos faunísticos e as revisões mais completas dos diversos grupos de peixes de água doce sul-americanos. Sua primeira grande contribuição, a revisão do bagres sul-americanos, foi publicada em colaboração com sua esposa, Rosa Smith Eigenmann, em 1890 e se baseou principalmente nas coleções de Thayer.

Nematobrycon palmeri
Em 1908, Eigenmann fez sua primeira viagem à América do sul. Passou a maior parte do ano coletando na Guyana (Guiana Inglesa). As grandes coleções resultantes constituíram a base principal de sua volumosa monografia faunística “Fresh-Water Fishes of Britsh Guiana” (1912). Publicou também em 1910 o “Catalogue of the Fresh-Water Fishes of Tropical ans Temperate South America” e relacionou 1917 espécies (782 a mais que as de seu catálogo de 1891). Estas listas incluíam também os peixes de água doce da América central. Eigenmann e vários de seus colaboradores fizeram importantes coleções. Há ainda partes consideráveis destas coleções que nunca foram trabalhadas. Tais coleções, entretanto, devem ser estudadas em conjunto com o material recente de áreas geográficas adjacentes.
Eigenmann (1917-1929) também publicou revisões de alguns grupos de bagres (Trichomycteridae e Doradidae, e de certos caracídeos Serrasalminae) e uma grande monografia em cinco partes sobre Tetragonopterinae e outros grupos de caracídeos; a última parte foi publicada após sua morte, tendo George S. Myer como co-autor. A última contribuição de Eigenmann consta de um volumoso relato faunístico, “The Fishes of Western South-American” (1942) publicada em co-autoria com William Ray Allen e tendo como base as coleções feitas por Allen em 1920 no leste do Peru.
No período compreendido entre 1904 e 1914, C. Tate Regan, no Museu Britânico, escreveu uma série de curtos trabalhos faunísticos, mas também importantes revisões de ciclídeos, poecilídeos e lorícarideos neotropicais. Ainda durante esta época, no Rio de Janeiro, Alípio de Miranda Ribeiro publicou uma importante revisão de bagres brasileiros (1911) e numerosos outros trabalhos sobre caracídeos e ciclídeos brasileiros.
Do início do século XX até aproximadamente 1950, Henry W. Fowler, da Academy of Natural Sciences, Filadélfia, publicou uma série de trabalhos faunísticos sobre peixes de água doce da América do sul. Seu trabalho mais útil, “Os peixes de água doce do Brasil” foi publicado em quatro partes, de 1948 a 1954. A obra de Fowler apresenta o mesmo estilo dos estudos pré-1930 e está longe dos padrões estabelecidos por Steindachner e Eigenmann.
Hyphessobrycon megalopterus
Após a morte de Eigenmann em 1927, o progresso no campo da ictiologia sistemática na América do norte trouxe como conseqüência uma mudança na abordagem do trabalho descritivo e comparativo e exigiu um grau muito maior na exatidão em relação ao que havia sido publicado anteriormente. A maior parte desses trabalhos, concernente à avaliação dos problemas de relações entre espécies e à dispersão geográfica dos peixes de água doce da América do Norte, bem como a rápida evolução dos conceitos de biologia sistemática, tiveram uma influência decisiva na mudança de atitudes do ictiólogos interessados nos aspectos descritivos dos peixes sul-americanos. Entretanto, a falta de coleções adequadas de peixes de água doce sul-americanos impediu a realização dos tipos de estudos que vinham sendo feitos com peixes de água doce da América do Norte.

Muitos dos ictiólogos que eventualmente poderiam se interessar por peixes sul-americanos voltaram para os peixes norte-americanos. Assim, o terceiro período da história da ictiologia na América do sul caracterizou-se por uma mistura de tendências. Alguns ictiólogos tem tentado fazer revisões de grupos de peixes afins usando novos conceitos, ou têm tentado atualizar o que se conhece dos peixes sul-americanos. Outros tem continuado a descrever espécies segundo a tradição de Eigenmann.
George S. Myers, da Standford University, aluno e colega de Eigenmann, publicou numerosos trabalhos sobre peixes de água doce sul-americanos (os trabalhos publicados por Myers de 1920 a 1969 foram listados por Anônimo, 1970).




Parotocinclus maculicauda

Vários discípulos de Myers, entre os quais William Gosline, James E. Bönlke, Stanley H. Weitzman e Tyson R. Roberts, continuaram publicando alguns trabalhos faunísticos e um certo número de revisões e estudos filogenéticos, especialmente sobre Characiformes e Siluriformes.
Leonard P. Shultz da Smithsoniam Institution, coletou peixes na Bacia de Maracaibo, Venezuela, em 1942, e publicou três importantes trabalhos faunísticos baseados em suas coleções: sobre Siluriformes (1944 a), sobre Characoidei (1944 b) e sobre Gymnotoidei e peixes pertencentes a outros grupos (1949).
Desde 1940 George Dahl tem publicado artigos sobre peixes da Colômbia e sua maior contribuição consiste em um trabalho que engloba os peixes do nordeste da Colômbia (1971).
Augustin Fernandes Yépes, a partir de 1948, publicou um certo número de trabalhos contendo a descrição de peixes da Venezuela. De 1940 à 1950, Paulo Miranda Ribeiro, e a partir da década de 40 até 1977 Haroldo Travassos, ambos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, publicam uma série de trabalhos, principalmente sobre os peixes de água doce do sudeste do Brasil. 
M. Boeseman de Leiden e H. Nijssen Isbrücker de Amsterdã, tem estudado bagres (loricarídeos e calictídeos). Desde 1959, Jacques Géry da França publicou muitos trabalhos sobre Characideos da América do sul; indicou igualmente uma série sobre os Characideos das Guianas.
Brochis britskii
Biólogos brasileiros do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), Laboratório de Ictiologia, Museu de Ciências e Tecnologia – (PUCRS) entre outros através dos anos vem estudando e publicando séries de trabalhos nas áreas de Sistemática, Biogeografia, e Filogenia.
Nas últimas duas décadas teve um acréscimo significativo de informações sobre parte dos componentes desta fauna. Muitas questões no entanto, permanecem não resolvidas em todos os níveis taxonômicos para muitos grupos de peixes de água doce neotropicais (Vari & Malabarba, 1998).

Desde 1900 até o presente, um grande número de pequenos peixes de água doce têm sido exportados por aquariofilistas para a Europa e Estados Unidos. Nessas remessas muitas vezes estão incluídas novas espécies e ictiólogos-aquaristas, tem descritos algumas destas espécies na literatura aquariófila e também na zoológica.
Gymnocorymbus ternetzi


Bibliografia:




  • Bönlke, J. E. Weitzman, S. H. & Menezes, N. A. estado atual da sistemática dos peixes de água doce da América do sul. Acta Amazônica 8 (4):657-677. 1978



domingo, 22 de julho de 2007

Projeto Hippocampus

Biologia, cultivo e preservação de cavalos-marinhos brasileiros!


O Projeto Hippocampus, nasceu em 1995 em Porto Alegre-RS. Nesta época, os dados sobre biologia para as espécies brasileiras, em ambientes naturais ou em laboratório, eram inexistentes. Por muitos anos, os trabalhos do Projeto se restringiram aos estudos de laboratório, realizados no Laboratório de Aqüicultura Marinha –LABAQUAC. A partir de 2001, por convite da Prefeitura Municipal do Ipojuca, a sede do Projeto foi transferida para Porto de Galinhas, Ipojuca, PE e deu-se início aos estudos de dinâmica populacional no manguezal de Maracaípe.


Hippocampus reidi


Pioneiro no estudo de cavalos-marinhos no Brasil, o Projeto Hippocampus atualmente conta com a parceria de diversas instituições de pesquisa, e trabalha em parceria com o Ministério Público Federal/Procuradoria da República em Pernambuco e IBAMA, na proteção e regulamentação de leis específicas sobre a pesca e preservação do cavalo-marinho, bem como, desenvolve trabalho de educação ambiental junto às comunidades locais e de turistas.


Hippocampus erectus


Conheça mais do projeto em: www.projetohippocampus.com

sábado, 14 de julho de 2007

Click Árvore

Para quem ainda não conhece...

O Click Árvore é um programa de reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica pela Internet. Cada click corresponde ao plantio de uma árvore, custeado por empresas patrocinadoras. Todos podem participar e é inteiramente gratuito. A iniciativa é da Fundação SOS Pró-Mata Atlântica.



Conheça mais do projeto, cadastre-se e colabore criando agora mesmo sua floresta pessoal. Faça sua parte!
Conheça o site: www.clickarvore.com.br