segunda-feira, 24 de março de 2008

Peixes do Pantanal


Foi lançado recentemente a 2º edição do livro Peixes do Pantanal: manual de identificação dos autores Heraldo Antonio Britski, Keve Zobogany de Szonyl de Silimon e Balzac Santana Lopes.
O livro
Peixes do Pantanal - Manual de Identificação traz após revisão, a descrição de 269 espécies da região, além de outras cuja ocorrência verifica-se na bacia do rio Paraguai. Além de dezenas de fotos, a publicação traz 150 ilustrações, das quais 40 em aquarela e 110 em nanquim e bico-de-pena e mais um glossário com toda a terminologia utilizada nos textos descritivos. A edição, além de contribuir com o desenvolvimento da pesca e da aqüicultura, é um importante instrumento para a formulação da política brasileira para o setor. É indicada para pesquisadores, estudantes e público interessado no tema. A produção é da Embrapa Pantanal e a edição da Embrapa Informação Tecnológica.

Hyphessobrycon eques

Fonte: Biblioteca Embrapa
Fotos: SBI, Embrapa

sexta-feira, 21 de março de 2008

Dia Internacional da Água

O Dia Internacional da Água é uma oportunidade para as pessoas e os administradores públicos pensarem em evitar o desperdício.


Neste dia 22 de março comemora-se o Dia Internacional da Água e o ano de 2008 foi escolhido pela ONU como o Ano Internacional do Saneamento. É uma ótima oportunidade para mudarmos a forma de pensar a questão da água no Brasil. Em pesquisa recente da H2C - Consultoria e Planejamento de Uso Racional da Água, notou-se que o brasileiro gasta, em média, cinco vezes mais água do que o volume indicado como suficiente pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A organização recomenda o consumo diário de 40 litros diários por pessoa, enquanto no Brasil são consumidos 200 litros dia/pessoa, em média. Gastamos 5 vezes mais água que o necessário.

É preciso lembrar que, das águas da Terra, apenas 2,5% são doces e, destas, mais de dois terços não estão disponíveis para consumo humano. O Brasil detém cerca de 12% da água doce disponível no mundo, mas mais da metade (54%) desse total localiza-se na Amazônia e na bacia do rio Tocantins, onde está a menor população por quilômetro quadrado do País. Essa situação faz com que metrópoles dos Estados do Sul/Sudeste e Nordeste brasileiros sejam obrigadas a buscar água em mananciais cada vez mais distantes, devido à poluição das águas por dejetos humanos e industriais e ao assoreamento de rios, lagos e represas, a um custo que aumenta exponencialmente e com danos ao meio ambiente.

Para o consultor e especialista em projetos de Uso Racional da Água, Paulo Costa, as prefeituras, os governos estaduais e federal deveriam começar dando o exemplo. “Se os prédios públicos, as escolas, hospitais adotassem medidas racionalizadoras seria, além de um belo exemplo para a sociedade, uma economia gigantesca no gasto da água. Além disso, com o dinheiro economizado essas autarquias poderiam investir em campanhas de conscientização através de ações educativas junto à comunidade, esclarecendo sobre as maneiras de evitar o desperdício”, explica.



10 Mandamentos da Economia de água

1- Quando estiver lavando pratos com a mão, não deixe a água escorrer enquanto enxaguando. Encha uma vasilha com água de lavar e outra com água de enxaguar.

2- Coloque a funcionar sua máquina de lavar louças ou roupas quando estiverem cheias. Você pode economizar 3.600 litros de água por mês.

3- Use uma vassoura no lugar de uma mangueira para limpar suas calçadas e economize água, tempo e dinheiro.

4- Se o seu chuveiro enche um vasilhame de 5 litros em menos de 15 segundos, troque o seu chuveiro por um mais eficiente.
5- Reduza o seu tempo de banho em 1 ou 2 minutos e você economizará até 540 litros de água por mês.

6- Ao usar a lavadora de roupa, verifique o nível da água para a carga da máquina.

7- Feche a torneira enquanto escova os dentes e economize até 1.000 litros de água por mês.

8- Feche a água enquanto você ensaboar seus cabelos e economize até 500 litros de água por mês.

9- Feche a torneira enquanto faz a barba e economize ate 1.000 litros de água em um mês.

10- Lave seu carro sobre o gramado e você molhará a grama ao mesmo tempo.


Fonte: H2C

sábado, 8 de março de 2008

killifishes Sul-Americanos

Uma revisão feita no gênero Simpsonichthys pelo ictiólogo Wilson Costa que envolve cerca de 50 espécies válidas, subdivide-o em cinco subgêneros: (Simpsonichthys, Hypsolebias, Ophthalmolebias, Xenurolebias e Spectrolebias)


Xenurolebias, encontrados nas planícies litorâneas do Brasil oriental, incluindo somente S. myersi.


Xenurolebias myersi


Ophthalmolebias, encontrado ao longo das bacias dos rios que desaguam no litoral do Brasil oriental, incluindo S. constanciae, S. suzarti, S. bokermanni, S. perpendicularis e S. rosaceus.

Ophthalmolebias constanciae


Simpsonichthys, no Brasil central, no alto rio Paraná, alto Araguaia e nas bacias superiores do rio São Francisco, compreende o S. cholopteryx, o S. parallelus, o S. nigromaculatus, o S. punctulatus, o S. boitonei, o S. santanae e o S. zonatus.

Simpsonichthys boitonei

Spectrolebias, no médio rio Tocantins, nas bacias do médio Araguaia, Xingu, Mamoré e Paraguai; incluindo Brasil, Bolívia e Paraguai, ondem constam o S. reticulatus, S. costai, S. chacoensis, S. filamentosus e o S. semiocellatus.


Spectrolebias reticulatus

Hypsolebias, no rio São Francisco, Tocantins, médio Jequitinhonha e bacias mais baixas do rio Jaguaribe e bacias litorânes isoladas no nordeste do Brasil, compreendendo o S. ocellatus, o S. rufus, o S. stellatus, o S. nielseni, o S. notatus, o S. radiosus, o S. similis, o S. gibberatus, o S. virgulatus, o S. trilineatus, o S. auratus, o S. hellneri, o S. adornatus, o S. fulminantis, o S. carlettoi, o S. magnificus, o S. picturatus, o S. antenori, o S. macaubensis, o S. mediopapillatus, o S. ghisolfii, o S. igneus, o S. flavicaudatus, o S. flagellatus, o S. janaubensis, o S. marginatus, o S. delucai, o S. alternatus, o S. fasciatus, o S. multiradiatus, o S. flammeus e o S. brunoi.


Hypsolebias fulminantis

A revisão estudou todas as 50 espécies detalhadamente, gerando esta nova classificação através das chaves de identificação.


Hypsolebias picturatus

Para mais informação, veja: Costa, WJEM (2007) Taxonomic revision of the seasonal South American killifish genus Simpsonichthys (Teleostei: Cyprinodontiformes: Aplocheiloidei: Rivulidae). Zootaxa 1669, pp. 1–134.


Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke
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domingo, 2 de março de 2008

Nova Espécie de Ciclídeo Africano

Nova espécie de Ciclídeo descoberta no lago Tanganyica


Benthochromis horii

Una nova espécie do gênero Benthochromis foi descoberta no lago Tanganyika e descrita por Tetsumi Takahashi da universidade de Kyoto. A espécie nova, nomeada Benthochromis horii em honra a primeira pessoa que o reconheceu como uma espécie distinta (Michio Hori). Benthochromis horii é distinto de outras espécies do gênero (Benthochromis melanoides e Benthochromis tricoti ) por possuir um olho menor, uma boca mais larga e um numero diferente de raios na nadadeira dorsal (geralmente 30 a 31 contra 28 a 29).

Lago Tanganyca visto do espaço

O número dos dentes externos nos pré-maxilares tende a ser menor na nova espécie do que nos seus congêneres, embora as escalas sobreponham pela maior parte entre a espécie (46·6±4·9 no B. horii contra. 54·9±7·4 do B. tricoti e 53·1±8·8 do B. melanoides). Os machos grandes da nova espécie, também são distinguidos dos seus congêneres devido sua nadadeira pélvica ser mais longa (30 % maior que as outras espécies desse gênero), a presença de três linhas longitudinais verde pérola pelo corpo e a nadadeira peitoral e caudal terminam em fitas compridas.

Lago Tanganyica

Benthochromis horii foi encontrado nas águas profundas da região sul do lago Tanganyika, fora de Mtondwe no Zâmbia.

Para mais informação: Takahashi, 2008 - Descrição de uma nova espécie Ciclídeo do genero Benthochromis (Perciformes: Cichlidae) do lago Tanganyika. Jornal da biologia 72 dos peixes, pp. 603-613.

Fonte: practicalfishkeeping

Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke
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