terça-feira, 26 de agosto de 2008

Nova espécie de Dicrossus

Uma nova espécie do gênero Dicrossus é descrita da drenagem do rio Atabapo, bacia do rio Orinoco. Descrita pelos ictiólogos do Museu de Dresden (Alemanha), esta espécie foi nomeada de Dicrossus gladicauda, sendo distintas das demais espécies do gênero pela forma assimétrica da nadadeira caudal e pela presença de raios filamentosos D3 e D4 na nadadeira caudal em machos adultos.

Dicrossus gladicauda é similar a Dicrossus filamentosus, que possui a nadadeira caudal em forma de lira, enquanto a espécie nova apresenta apenas um filamento na região dorsal da nadadeira caudal. Dicrossus gladicauda é distinto de Dicrossus maculatus, pela forma das nadadeiras caudal dos machos adultos e pelas forma das manchas escuras nas laterias do corpo.


Gladicauda deriva do latim, gladi = grande e cauda = nadadeira, substantivo que se refere ao filamento do lóbulo dorsal da nadadeira caudal de machos adultos.
A localidade tipo da espécie é Caño Jigua, em um tributário a sudoeste do baixo rio Atabapo em São Fernando de Atapabo. Tal espécie entretanto, tem sido exportada para fins aquarísticos do rio Reina, um pequeno afluente do rio Tomo, tributário ocidental do rio Orinoco.


Seu habitat parece ser restringido as aguas negras, com pH ácido em torno de 4.4 e temperatura de cerca de 24.4 °C, sendo encontrado principalmente em zonas pouco profundas entre 10 e 50 cm, próximos as folhas e raízes de plantas aquáticas ou vegetação terrestre submersa. Nesses hábitas, também é possível encontrar pequenos caracídeos associados, como Hemigrammus bleheri, Hyphessobrycon stictus, Nannostomus eques, Paracheirodon axelrodi, Copella meinkeni e Apistogramma uaupesi.


Para mais informação, veja o artigo original:
Schindler, I. & Staeck, W. "Dicrossus gladicauda sp. n. – a new species of crenicarine dwarf cichlids (Teleostei: Perciformes: Cichlidae) from Colombia, South-America"; Vertebrate Zoology; 58 (1) 2008 pp. 67-73, 2008.

Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Novas espécies de Rineloricaria

A ictióloga brasileria Miriam Ghazzi do Museu Nacional do Rio De Janeiro, descreve nove espécies novas de Rineloricaria do alto e médio rio Uruguai, nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil.
Rineloricaria misionera Rodriguez & Miquelarena, 2005 é a única espécie atualmente conhecida desta bacia. As novas espécies são diagnosticadas principalmente pela disposição das placas no abdome, padrão de colorido, extensão da área nua anterior no focinho e comprimento das nadadeiras. As espécies aqui descritas são endêmicas do rio Uruguai. Rineloricaria anitae e R. tropeira são restritas aos afluentes dos rios Canoas e Pelotas; R. zaina é amplamente distribuída da confluência dos rios Canoas com o rio Pelotas até o rio Ibicuí; R. anhanguapitan é restrita a bacia do Passo Fundo; R. capitonia ocorre no alto rio Ijuí; R. stellata é conhecida dos rios Buricá, Ijuí, Piratini e Ibicuí; R. setepovos e R. reisi são descritas do rio Piratini e R. sanga é conhecida apenas dos arredores do município de Iraí.

Rineloricaria tropeira
Rineloricaria tropeira se distingüe das demais espécies do gênero pela região da cintura escapular nua e abdome parcialmente coberto por placas, com placa pré-anal antecedida por um conjunto de séries irregulares de placas não atingindo a altura da inserção do último raio ramificado da nadadeira peitoral. Além disso, a seguinte combinação ajuda a diferenciá-la das outras espécies: ponta do focinho com uma área nua ovalada não se estendendo para trás, cristas da cabeça e cristas dorsais inconspícuas e nadadeiras peitorais atingindo o primeiro terço das pélvicas. Rineloricaria tropeira assemelha-se a R. misionera pela região anterior do abdome sem placas, mas apresenta pedúnculo caudal mais longo (51,9-57,4% vs. 44,1-53,1% no CP) e não apresenta pequenas placas na cintura escapular como pode ocorrer em R. misionera.
Sua distribuição ocorre nos afluentes dos rios Pelotas e Canoas, alto rio Uruguai.
O nome específico tropeira, substantivo em aposição, é dado em homenagem aos tropeiros que por muitos anos viajaram transportando cavalos e mulas pela região de ocorrência da espécie.


Rineloricaria anitae

Rineloricaria anitae se distingue das demais espécies do gênero pela seguinte combinação de caracteres: ponta do focinho com uma área nua ovalada não se estendendo para trás; olho uma vez na distância interorbital; abdome completamente coberto por 5-6 séries de placas, precedidas por placas menores na região da cintura escapular; nadadeiras peitorais alcançando no máximo o primeiro terço das pélvicas; pélvicas alcançando a inserção da nadadeira anal; região distal da nadadeira caudal com uma faixa transversal escura. Esta espécie assemelha-se a R. jaraguensis (Steindachner, 1909) pelo abdome coberto de placas, mas diferencia-se facilmente
pelo menor tamanho da cabeça (21,7-23% vs. 25,9-26,6% no CP); diferencia-se de R. thrissoceps (Fowler, 1943) (também com abdome coberto) pela maior distância interorbital (21,7-23,3% vs. 19,8% no CC); R. quadrensis, R. felipponei (Fowler, 1943) e R. steindachneri (Regan,1904) apresentam três e quatro séries de placas no abdome. Assemelha-se a R. henselli (Steindachner, 1907) pelo número de placas nas séries abdominais (cinco), mas diferencia-se por apresentar cinco faixas transversais no dorso vs. quatro faixas; assemelha-se a R. microlepidogaster (5-6 séries de placas abdominais), mas diferencia-se por esta apresentar uma pequena área nua ovalada (observado em exemplares adultos) entre as
últimas placas abdominais laterais e as séries abdominais e por ter as placas abdominais laterais uniformes na região mediana do abdome vs. placas na região mediana mais alongadas que as placas adjacentes. Além disso, R. anitae apresenta as nadadeiras peitorais e pélvicas curtas, apenas tocando a base das nadadeiras adjacentes (vs. nadadeiras ultrapassando a base das nadadeiras adjacentes em R. microlepidogaster).
Sua distribução é conhecida somente da localidade-tipo, ou seja, rio Canoas entre Vargem Grande e São José do Cerrito, Campos Novos (27º33’S 50º53’W), Santa Catarina.
O nome específico anitae, substantivo no genitivo, é dado em homenagem a Anita Garibaldi, personagem da Revolução Farroupilha.


Rineloricaria anhanguapitan
Rineloricaria anhanguapitan se distingüe das demais espécies do gênero pela região da cintura escapular nua e abdome completamente coberto por 3-5 séries de placas não atingindo a altura da inserção das nadadeiras peitorais, com uma placa alongada anterior ou duas a três mais curtas que esta, contatando lateralmente a primeira placa abdominal lateral. Além disso, a seguinte combinação ajuda a diferenciá-la dasoutras espécies: ponta do focinho com área nua estendida posteriormente alcançando o poro mais anterior do canal sensorial infraorbital, nadadeiras peitorais atingindo o primeiro terço das pélvicas, nadadeiras dorsal, anal e caudal portando distalmente mancha castanho-escura transversal.
Sua distribuição ocorre nos afluentes do rio Passo Fundo, alto rio Uruguai.
O nome específico anhaguapitan, substantivo em aposição, foi obtido de uma lenda tupi. A lenda relata um confronto entre Anhaguapitã (o diabo) e São Pedro, no qual o santo teria transformado aves mortas pelo diabo em chuva e pequenas pedras, originando o rio Uruguai.


Rineloricaria zaina
Rineloricaria zaina se distingüe das demais espécies do gênero pela seguinte combinação de caracteres: ponta do focinho com uma área nua ovalada não se estendendo posteriormente; cristas dorsais e da cabeça inconspícuas; abdome completamente coberto por 5-6 séries de placas pequenas e uniformes, precedidas por placas menores e numerosas na região da cintura escapular; placa pré-anal grande; nadadeiras peitorais atingindo o primeiro terço das pélvicas; pélvicas ultrapassando a origem da nadadeira anal; faixa escura na margem posterior da nadadeira caudal. Esta espécie assemelha-se a R. jaraguensis pelo abdome coberto de placas, mas diferencia-se facilmente desta pelo menor tamanho da cabeça (22,4-24,8% vs. 25,9-26,6% no CP); diferencia-se de R. thrissoceps (também com abdome coberto) pela maior distância interorbital (22,1-26,6% vs. 19,8% no CC); R. quadrensis, R. felipponei, R. steindachneri e R. henselli diferenciam-se de R. zaina pelas mesmas características que R. anitae. Rineloricaria zaina tem o formato da cabeça ovalado a arredondado vs. o formato quase triangular de R. microlepidogaster; excluindo o comprimento das nadadeiras, diferencia-se desta espécie pelas mesmas características que R. anitae
Sua distribuição ocorre nos afluentes do rio Uruguai desde Marcelino Ramos (RS) e/ou rio do Peixe (SC) ao rio Jaguari (afluente do rio Ibicuí).
Zaina é o nome dado à pelagem negra ou castanho-escura, com pouco brilho, de cavalos ou bovinos. O nome específico zaina, um adjetivo, é empregado em alusão à cor castanho-escura de vários indivíduos da espécie e ao aspecto fosco e aveludado, dado pelo pequeno tamanho dos odontodes.

Rineloricaria capitonia
Rineloricaria capitonia se distingüe das demais espécies do gênero pelo abdome coberto parcialmente por placas, com três placas grandes precedendo a placa pré-anal, anteriormente duas a três séries de placas elipsoidais – não atingindo a altura da inserção das peitorais – e um conjunto de pequenas placas localizadas abaixo das aberturas branquiais, não contatando as placas abdominais laterais. Em acréscimo, a seguinte combinação ajuda a diferenciá-la das outras
espécies: ponta do focinho com área nua estendida posteriormente alcançando o poro mais anterior do canal sensorial infraorbital, nadadeiras peitorais atingindo o primeiro terço das pélvicas e uma faixa escura na margem distal da nadadeira caudal. Entre as espécies simpátricas
assemelha-se pelo padrão de placas abdominais a R. reisi sp. nov., da qual diferencia-se pela maior distância interorbital (21,5-25,6% vs. 17-19,9% no CC). Rineloricaria capitonia assemelha-se a R. misionera pela região escapular sem placas, mas diferencia-se desta pela área
nua do focinho estendida posteriormente (vs. não estendida).
Sua distribuição ocorre no rio Alegre e rio Palmeira (afluentes do rio Ijuí) e rio Passo Fundo.
O nome específico capitonia é um adjetivo de origem latina, significando “com cabeça grande”.

Rineloricaria stellata
Rineloricaria stellata se distingüe das demais espécies do gênero Rineloricaria pela combinação da ponta do focinho com área nua estendida posteriormente alcançando o poro mais anterior do canal sensorial infraorbital ou além deste; abdome completamente coberto por três a cinco séries de placas; nadadeiras peitorais atingindo pouco além da inserção das nadadeiras pélvicas; filamento no raio superior da nadadeira caudal. Rineloricaria stellata assemelha-se a R. nigricauda (Regan, 1904) pelo filamento da caudal e pela área nua no focinho, mas diferencia-se por não apresentar na região posterior da nadadeira caudal uma listra escura alargada característica desta espécie; distingue-se de R. longicauda pela largura do corpo no primeiro raio da anal (4,5-6 vs. 5,4-9,8 vezes nocomprimento do pedúnculo caudal) e pelo filamento da nadadeira caudal ausente em R. longicauda; assemelha-se a R. cadeae na área nua do focinho, mas diferencia-se desta principalmente por apresentar 3-5 vs. três séries de placas abdominais e pela maior distância interorbital (22,7- 26,2% vs. 22,9% no CC); diferencia-se de R. pareicantha
(Fowler, 1943) pela maior altura do corpo ao nível da nadadeira dorsal (9,4-13% vs. 9% no CP) e pelo maior comprimento das nadadeiras peitorais que atingem além da base das nadadeiras pélvicas vs. nadadeiras peitorais atingindo a base das pélvicas; diferencia-se de R. pentamaculata Langeni & Araújo, 1994 pelo menor comprimento da nadadeira dorsal (4,2-5,1 vs. 5-5,6 vezes no CC).
Sua distribuição ocorre nos afluentes dos rios Buricá, Ijuí, Piratini e Ibicuí, tributários do rio Uruguai.
O nome específico stellata, adjetivo de origem latina significando “estrelada”, dado à espécie em alusão às pontuações escuras evidentes nas nadadeiras e nos poros da linha lateral.


Rineloricaria reisi
Rineloricaria reisi se distingüe das demais espécies do gênero pelo abdome parcialmente coberto por um conjunto de séries irregulares de pequenas placas, diminuindo no sentido anterior e precedendo a placa pré-anal, não atingindo a altura da inserção das nadadeiras peitorais; pela região da cintura escapular nua e por um conjunto de pequenas placas localizado abaixo das aberturas branquiais contatando as placas abdominais laterais. Em acréscimo, a seguinte combinação ajuda a diferenciá-la das outras espécies: ponta do focinho com uma área nua ovalada não se estendendo posteriormente e nadadeiras peitorais atingindo do primeiro terço a metade das nadadeiras pélvicas. Rineloricaria reisi assemelha-se a R. misionera pelo abdome parcialmente coberto de placas, mas nesta última espécie as séries abdominais contatam as placas abdominais laterais (o que não ocorre em R. reisi); diferencia-se de R. maquinensis por não apresentar as placas retangulares junto à base das nadadeiras pélvicas, características daquela espécie.
Sua distribuição é conhecida na localidade-tipo e do rio Conceição, afluente do rio Ijuí.
O nome específico reisi foi dado em omenagem a Roberto E. Reis, por sua contribuição à ictiologia neotropical e principalmente pelos seus estudos de espécies da família Loricariidae. Substantivo no genitivo.

Rineloricaria setepovos
Rineloricaria setepovos se distingüe das demais espécies do gênero pela ausência da placa pré-anal, cintura escapular e abdome sem placas, raio indiviso superior da nadadeira caudal com filamento alongado e pela presença de seis faixas transversais no dorso.
Sua distribuição é conhecida apenas da localidade-tipo.
O nome específico setepovos, substantivo em aposição, foi dado em alusão à região de ocorrência da nova espécie. Os “Setes Povos das Missões” no noroeste do Rio Grande do Sul originaramse
das reduções jesuíticas (séc. XVII), habitadas principalmente por índios guaranis.


Rineloricaria sanga
Rineloricaria sanga se distingüe das demais espécies do gênero pela combinação da ponta do focinho com uma pequena área nua ovalada, não se estendendo posteriormente, cristas da cabeça e dorsais conspícuas, abdome completamente coberto por três séries de placas e um filamento alongado no raio superior da nadadeira caudal. Assemelha-se a R. quadrensis, R. strigilata, R. felipponei, R. henselli, R. microlepidogaster e R. thrissoceps pela cobertura do abdome, mas diferenciase destas pelo filamento alongado da nadadeira caudal, ausente nestas espécies. Diferencia-se de R. microlepidogaster por apresentar menor número de séries de placas abdominais (3 vs. 5-6 séries), de R. thrissoceps pela maior distância interorbital (21,8–24,5% vs. 19,8% no CC).
Sua distribuição é conhecida apenas dos arredores do município de Iraí, em riachos afluentes do rio Uruguai.
O nome específico sanga, substantivo em aposição, originado da palavra castelhana “zanja”, foi dado em alusão à localidade de coleta da nova espécie. Sanga é uma expressão utilizada correntemente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina para designar córrego ou pequeno riacho.

Mais informações em:
Ghazzi, M.S. Nove espécies novas do gênero Rineloricaria (Siluriformes, Loricariidae) do rio Uruguai, do sul do Brasil. Iheringia: Série Zoologia 98, pp. 100–122, 2008.

Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke
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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Nova espécie de Austrolebias

Austrolebias paucisquama, uma nova espécie de peixe anual é descrita da bacia do rio Vacacaí, tributário do rio Jacuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

Descrita pelos ictiólogos brasileiros Julian Ferrer, Luiz Malabarba e Wilson Costa, a nova espécie pertence ao grupo Austrolebias alexandri, que apresenta duas apomorfias; pontos azuis claros e nadadeiras peitorais cinza escuro nos machos. Distingue-se das outras espécies do grupo pelo reduzido número de escamas ao redor do pedúnculo caudal (12) e pelo menor número de raios na nadadeira dorsal dos machos (17-21).

A ausência de órgãos de contato na superfície interior das nadadeiras peitorais nos machos e o padrão de colorido das fêmeas – flancos marrom claro com variável número de pontos pretos relativamente alongados distribuídos principalmente na porção posterior – distinguem Austrolebias paucisquama das outras espécies do gênero.

Seu nome é um termo que vem do Latim, onde pauci significa poucas e squama siguinifica escamas, em referência ao número reduzido de escamas encontrados no pedúnculo caudal, sendo seu nome uma junção dos dois termos.



Maiores informações:
Ferrer, J.; Malabarba, L.R., Costa, W.J.E.M. Austrolebias paucisquama (Cyprinodontiformes: Rivulidae), a new species of annual killifish from southern Brazil. Neotoprical Ichthyology 6, pp. 175–180, 2008.

Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke
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domingo, 10 de agosto de 2008

Nova espécie de Hyphessobrycon

Nova espécie de Hyphessobrycon

Uma nova espécie do gênero
Hyphessobrycon é descrita dos afluentes do rio Portuguesa, bacia do rio Orinoco, Venezuela.



Nomeada pelos ictiólogos brasileiros Ricardo Benine e Guilherme Lopes de Hyphessobrycon otrynus, a nova espécie apresenta como características marcantes, dois grandes ganchos ósseos curvos na nadadeira anal em machos adultos, uma listra escura que estende ao longo do septo horizontal, sendo mais intensa após o opérculo até o iníco da nadadeira anal, possuindo 19-21 raios na nadadeira anal que se irradia em "V" e 8 raios na nadadeira dorsal. Sua coloração em alcool é pálida, provavelmente sendo amarelada quando em vida.


FIGURE 2. Rio Portuguesa, Venezuela

Esta espécie é distinta dos congêneres restantes, com exceção de Hyphessobrycon diancistrus, que compartilha somente a presença dos dois grandes ganchos ósseos na nadadeira anal, presentes nos machos adultos dessa espécie também.
Otrynus, termo de origem grega que significa esporas ou ganchos, em referência aos dois grandes ganchos em forma de anzol na nadadeira anal.



Para saber mais:
Benine, R.C.; Lopes, G.A.M. A new species of Hyphessobrycon (Characiformes: Characidae) from rio Portuguesa, rio Orinoco basin, Venezuela. Zootaxa 1747, pp. 61-68.

Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke
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