domingo, 28 de outubro de 2007

Dragões Marinhos

Os Dragões-marinhos são encontrado somente em águas sul-australianas. Estes peixes espetaculares pertencem à família Syngnathidae, a mesma do Cavalo-marinho.
As duas espécies de dragão-marinho, o dragão-marinho (Phycodurus eques) e o dragão-marinho comum (Phyllopteryx taeniolatus), possuem muitos apêndices em forma de folhas em suas cabeças e corpos. A semelhança dos dragões-marinhos com os cavalos-marinhos é superficial, porque as duas espécies de dragões-marinhos, são mais próximos relacionadas aos peixes-cachimbo (Gomon et al. 1994).

Dragão-marinho comum (Phyllopteryx taeniolatus)

Phyllopteryx taeniolatus
Possuem aproximadamente 46 cm de comprimento. Os adultos são geralmente avermelhados com pontos amarelos e barras roxo-azuladas pelo corpo. Os apêndices em forma de folha, ocorrem aos pares ao longo do corpo. Também possuem alguns espinhos curtos ao longo do corpo.

Phyllopteryx taeniolatus
A diferença sexual é bem visível, os machos possuem os corpo mais esbelto com cores mais escuras que a fêmea. São encontrados na Austrália ocidental ao longo da costa sul australiana, incluindo a Tasmânia.

Hábitat natural de Phyllopteryx taeniolatus
Dragão-marinho (Phycodurus eques)

Phycodurus eques
São ligeiramente menores, possuem cerca de 43cm, porém a maioria alcançam uma média de 30cm. Seus apêndices em forma de folha são mais numerosos e ramificados . Os adultos são amarelo-marrom esverdeados, com as faixas escuras, finas e pálidas.


Phycodurus eques
Assim como os cavalos-marinhos, os dragões-marinhos também podem mudar de cor dependendo da idade, da dieta, da posição ou mesmo do seu nível do stress. Ao contrário do dragão-marinho comum, seus olhos são posicionados ligeiramente acima do túbulo bucal. Possuem diversos espinhos afiados longos em todos os lados do corpo. Os mesmos são usados para defesa contra o ataque de peixes. Recentes pesquisas mostram que o dragão-marinho (Phycodurus eques) possue um sistema de navegação altamente sofisticado, mergulhando a centenas de metros e voltando sempre ao mesmo local que normalmente vive (Connolly 1998).
São encontrados na Austrália ocidental ao longo da costa sul australiana, nas regiões próximas a Wilsons e Victoria.

Hábitat natural de Phycodurus eques
O balanço das Algas marinhas

Phycodurus eques
Os dragões-marinhos assemelham-se ao movimento das algas marinha, o que os torna difíceis de encontrar em seus habitats naturais. Com seus movimentos lentos e sua capacidade incrível de se camuflar em meio as algas, conseguem garantir sua sobrevivência. Suas cores brilhantes são reveladas na luz do sol que penetra na água.

Algas marinhas

Ambas as espécies de dragões-marinhos habitam os recifes de corais e as estruturas colonizadas pelas algas marinhas. No ambiente selvagem vivem individualmente ou em pares, sendo vistos mais freqüentemente em águas litorâneas rasas. Alimentam sugando com suas pequenas boca; plankton, peixes e pequenas larvas de crustáceos em geral.

Reprodução

No período reprodutivo, os machos e fêmeas emparelham-se. A fêmea desenvolve cerca de 300 ovos alaranjados em sua cavidade abdominal mais baixa. A metade final da cauda do macho começa a formar pequenos "copos de ovos" na cauda, os quais armazenarão os ovos que a fêmea irá transferir para o macho e conseqüentemente serão fertilizados.
O macho carrega os ovos por um período de incubação de aproximadamente 4 semanas. Ao nascerem, os dragões-marinhos medem aproximadamente 20mm e possuem um colorido diferente dos adultos. Os jovens são predados por peixes, crustáceos e anêmonas do mar; vivendo em lugares diferentes dos adultos.


Reprodução de Phycodurus eques
Possuem crescimento rápido, alcançando 20cm após um ano e tornando-se sexualmente maduros após aproximadamente dois anos.
Em ambiente natural não é conhecida sua média de vida, e em cativeiro vivem aproximadamente de 5 a 7 anos.


Phycodurus eques

Referências Bibliográficas



Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke
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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Ciência

Peixes também sofrem de Insônia.



Brachydanio rerio
Os peixes podem não ter pálpebras, mas eles dormem, e, em alguns casos, sofrem de insonia, afirma uma nova pesquisa publicada na revista científica "PLoS Biology". Cientistas da Califórnia que estudam distúrbios do sono em humanos descobriram que alguns peixes conhecidos como Danio-Zebra ou paulistinha, peixes ornamentais comuns em aquários caseiros, têm um gene mutante que interrompe o sono, disfunção similar à insônia humana. Na pesquisa, paulistinhas com o gene mutante dormiram 30% menos do que os peixes sem a mutação. Quando finalmente conseguiram pegar no sono, dormiram a metade do que os peixes normais, informaram os cientistas da Escola de Medicina da Universidade Stanford. Esses peixes não possuem o receptor da hipocretina, substância que é produzida nos neurônios dos peixes normais, mais especificamente na região do cérebro que controla a fome, o sexo e outros comportamentos básicos. Para Emmanuel Mignot, líder da equipe de pesquisa, a descoberta pode ajudar a entender como o sono surgiu ao longo da evolução.
- Muita gente se pergunta por que dormimos, e qual a função do sono - disse ele. - Acho que é mais importante entender primeiro como o cérebro produz e regula o sono. Isso provavelmente vai nos dar pistas importantes sobre como e talvez por que o sono apareceu na evolução e é tão universal.


Brachydanio rerio
Fonte: O Globo

domingo, 21 de outubro de 2007

PROJETO TAMAR

HISTÓRIA


O nome TAMAR foi criado a partir da contração das palavras “tartaruga marinha”.

Até o final da década de 70: nenhum trabalho de conservação marinha
As tartarugas marinhas já haviam sido incluídas numa lista de espécies ameaçadas de extinção, mas estavam desaparecendo rapidamente, por causa da captura incidental em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta dos ovos na praia. Houve reação e denúncias, inclusive com repercussão internacional.

1976 a 1978: primeiras expedições a Fernando de Noronha, Atol das Rocas e Abrolhos
O objetivo era desbravar áreas marinhas remotas, denunciar a degradação e alertar para a necessidade de conservação. Entre os realizadores dessas primeiras expedições, a maioria estudantes de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande, estavam aqueles que integrariam, anos depois, a primeira equipe do Projeto TAMAR.

1980: criação do Projeto TAMAR
O IBDF criou o Projeto TAMAR, com o objetivo de salvar e proteger as tartarugas marinhas do Brasil. Como primeira ação, foram enviados questionários a prefeituras, universidade, delegacias regionais do IBDF e colônias de pescadores, de todas as localidades, do Oiapoque ao Chuí. Pesquisadores levaram dois anos percorrendo o litoral brasileiro para a identificação das espécies, locais de desova, período de desova e os principais problemas relativos à exploração.

1981: Caravana Rolidei
A equipe se auto-intitula “Caravana Rolidei”, inspirada no filme By By Brasil, de Cacá Diegues, premiado no Festival de Cannes. A Caravana realiza as primeiras iniciativas de conscientização das comunidades e registra as primeiras imagens de uma tartaruga marinha em comportamento de desova no Brasil.

1982: monitoramento da temporada reprodutiva nas três primeiras bases
Depois de identificados os principais pontos de desova, o trabalho de conservação começou pela Bahia (Praia do Forte), Espírito Santo (Comboios) e Sergipe (Pirambú). No dia 18 de janeiro, o TAMAR marca uma tartaruga marinha pela primeira vez no Atol das Rocas.

1983: primeiro patrocínio da Petrobras
Os próprios oceanógrafos procuraram a Petrobras, no Rio de Janeiro, apresentando todo o levantamento já feito, o trabalho em curso, função e objetivos do Projeto. A empresa adotou a idéia e passou a abastecer os jeeps. Depois, contratou três pescadores, os estagiários, e nunca mais os laços entre o TAMAR e a Petrobras se desfizeram.

1988: criação da Fundação Pró-TAMAR
Aliada imprescindível, a Fundação é uma entidade sem fins lucrativos criada para apoiar o trabalho de conservação das tartarugas marinhas, responsável por parte das atividades na área administrativa, técnica, científica, pela captação de recursos junto à iniciativa privada e agências financiadoras, e pela gestão do programa de auto-sustentação. Saiba mais...


Tartarugas recém nascidas na corrida para o mar
1990: criação do Centro TAMAR-IBAMA e da primeira Confecção Pró-TAMAR, em Regência/ES
1992: 1 milhão de filhotes protegidos e liberados ao mar
1995: 2 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar
1999: 3 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar
2000: 4 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar
2003: 5 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar

2005: 7 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar

2007: 8 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar


Tartarugas recém nascidas na corrida para o mar


Missão
A missão é proteger as tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, através da geração de alternativas econômicas sustentáveis.
O TAMAR surgiu com o objetivo de proteger as tartarugas marinhas. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a pressão humana sobre as tartarugas marinhas.
As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: Conservação e Pesquisa Aplicada, Educação Ambiental e Desenvolvimento Local Sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade. Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão concentradas em 22 bases, distribuídas em mais de 1100 km de costa.
Assim, sob o abrigo da proteção das tartarugas, promove-se também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades próximas às bases - estratégia de conservação conhecida como “espécie-bandeira” ou “espécie-guarda-chuva”.
Essas atividades envolvem cerca de 1200 pessoas, a maioria moradores das comunidades, e são essenciais para a proteção das tartarugas marinhas, pois melhoram as condições do seu habitat e reduzem a pressão humana sobre os ecossistemas e as espécies.


Bases do projeto Tamar
TARTARUGAS MARINHAS

As tartarugas marinhas existem há mais de 180 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as mudanças do planeta. Mas sua origem foi na terra e, na sua aventura para o mar, evoluíram, diferenciando-se de outros répteis.
O número de suas vértebras diminuiu e as que restaram se fundiram às costelas, formando uma carapaça resistente, embora leve. Perderam os dentes, ganharam uma espécie de bico e suas patas se transformaram em nadadeiras. Tudo para se adaptarem à vida no mar.
Existem sete espécies de tartarugas marinhas, agrupadas em duas famílias - a das Dermochelyidae e a das Cheloniidae. Dessas, cinco são encontradas no Brasil.

Nome Científico: Caretta caretta
Nomes comuns: cabeçuda ou mestiça
Status internacional: Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: oceanos Atlântico, Índico, Pacífico e mar Mediterrâneo (águas temperadas).


Tartaruga cabeçuda
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Nome Científico: Eretmochelys imbricata
Nome comum: tartaruga-de-pente
Status internacional: Criticamente Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)

Tartaruga de pente

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Nome Científico: Chelonia mydas
Nomes comuns: aruanã ou tartaruga-verde
Status Internacional: Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Vulnerável (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: todos os mares temperados e tropicais do mundo

Tartaruga verde
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Nome Científico: Lepidochelys olivacea
Nomes comuns: tartaruga-oliva
Status Internacional: Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: oceanos Pacífico e Índico; no Atlântico ocorre na América do Sul e na costa oeste da África
Habitat: principalmente águas rasas, mas também em mar aberto

Tartaruga oliva
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Nome Científico: Dermochelys coriacea
Nomes comuns: tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante
Status Internacional: Criticamente Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Criticamente Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: todos os oceanos tropicais e temperados do mundo
Habitat: principalmente alto-mar, sendo eventualmente encontrada em baías e estuários

Tartaruga de couro

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Nome Científico: Natator depressus
Status Internacional: falta de dados (status não definido pela IUCN)
Distribuição: Limitada às águas dos litorais das regiões noroeste, norte e nordeste da Austrália e do golfo de Papua Nova Guiné.
Habitat: prefere águas costeiras, baías e recifes de coral
Tamanho: Possui em média 90 centímetros de comprimento curvilíneo de carapaça;


Tartaruga Flatback

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Nome Científico: Lepidochelys kempii
Status Internacional: Criticamente Em Perigo (classificação da IUCN)
Distribuição: a maioria dos adultos existe no Golfo do México; os juvenis variam entre áreas dos litorais tropicais do noroeste do oceano Atlântico
Habitat: preferem áreas rasas com fundos arenosos e enlameados
Tamanho: entre 60 e 70 cm de comprimento curvilíneo de carapaça

Tartaruga de Kempi

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Conheça mais do projeto em: www.projetotamar.org.br



Ano II - Nature Planet

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

UICN - 2007

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas divulgada no último mês pela União Mundial para a Natureza (UICN), mostra um grave alerta para a região mais biodiversa do planeta: 45% das espécies da América do Sul estão incluídas nela. São 10.930 espécies, das quais 29 já estão extintas, outras seis estão extintas em estado silvestre (o que significa que só restam poucos exemplares e em cativeiro), 619 possuem perigo crítico, 1.280 têm estado de perigo e 2.219 são espécies vulneráveis.

Cedrela odorata

A atual situação dessas espécies é conseqüência da perda do habitat, condições de pobreza e uso não sustentável dos recursos naturais, espécies invasoras e a mudança climática. Tudo influência direta das depredadoras atividades humanas.“A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da UICN nos põe em contato com a realidade da extinção das espécies provocada pelos seres humanos e nos leva a promover ações urgentes para evitar a perda de biodiversidade e o detrimento dos meios de vida das populações locais” diz Robert Hofstede, diretor regional ad ínterim do escritório da UICN para a América do Sul.

Rhinobatos horkelii

Na América do Sul, um de cada quatro anfíbios está ameaçado. Assim como 15% dos mamíferos e 10% das aves. Algumas espécies da região estão pela primeira vez na lista, como os Galápagos. O coral de floreana e o de Wellington estão em perigo crítico, suas populações declinaram drasticamente desde 1982, em razão da mudança climática e do fenômeno do El Niño.Na Argentina, 1.684 espécies estão incluídas na Lista Vermelha 2007. Dessas, 194 se encontram ameaçadas, 12 em perigo crítico. Há 49 espécies de aves ameaçadas, 30 de peixes, 29 de mamíferos e 29 de anfíbios. A conífera endêmica da Venezuela, Podocarpus pendulifolius, foi avaliado como “dados insuficientes” em 2006, e agora está como em perigo. Outras espécies de árvores do país, como a mogno ou o cedro (Cedrela odorata), também se encontram como vulneráveis, devido à alta pressão comercial. A Austrolebias cinereus, um peixe-anual de água doce que só existe em um pequeno rio temporário na bacia baixa do rio Uruguai entrou pela primeira vez na lista da UICN de 2007 como espécie em perigo crítico. No Brasil, espécies marinhas, como a Raia Viola (Rhinobatos horkelii), estão em estado mais grave que em 2006. De “em perigo” passaram a “em perigo crítico”, devido às capturas.

Austrolebias cinereus


Fonte:

UICN Sulamericana
Atlas Dr. Pez

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Nova espécie de Corydoras

Corydoras ortegai - Britto, Lima & Hidalgo, 2007

Descrição:
Uma nova espécie de Corydoras, Corydoras ortegai, é descrita de afluentes do baixo curso do rio Putumayo no Peru, próximo a fronteira com o Brasil e Colômbia. A nova espécie parece estar relacionada a Corydoras reynoldsi, Corydoras weitzmani, Corydoras panda e Corydoras tukano, as quais compartilham um padrão de colorido claro e uniforme no corpo, uma faixa escura (“máscara”) através da órbita, e uma ou duas manchas grandes e arredondadas no corpo. Corydoras ortegai é facilmente distinta destas espécies, exceto Corydoras panda, principalmente pela ausência de uma mancha lateral no corpo na altura da nadadeira dorsal, e a forma arredondada de uma mancha lateral na altura da nadadeira adiposa. Corydoras ortegai difere de Corydoras panda pelo maior número de placas laterais no corpo, ausência de uma mancha dorsal, cromatóforos espalhados ao redor da região mediana do cleitro, nadadeira caudal com séries de pequenas manchas restritas aos raios, corpo mais delgado, e área entre os cleitros mais estreita.
Corydoras ortegai é assinalada a um possível grupamento monofilético de Corydoras que ocorrem principalmente na bacia amazônica ocidental, exceto Corydoras tukano. A ocorrência de Corydoras tukano no rio Tiquié (alto curso da bacia do rio Negro) e sua possível espécie irmã, Corydoras ortegai, na Amazônia ocidental, associada a um padrão de distribuição semelhante compartilhado por outros grupos de peixes, sugerem uma relação biogeográfica entre estas áreas.
Tamanho: 4 cm


Rio Putumayo


Referências Bibliográficas: Neotropical Ichthyology, 5 (3) :293 - 300, 2007

sábado, 13 de outubro de 2007

Abaixo Assinado dos Aquariófilos


Neste momento devemos nos unir em prol do aquarismo, precisamos do seu apoio.
Novas regulamentações sobre a nossa atividade serão discutidas e referendadas em uma consulta pública nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2007 na cidade de Tamandaré em Pernambuco.
Nós não fomos convidados na sua totalidade e com a antecedência necessária a esta audiência.
Senão nos fizermos presentes não poderemos contribuir para a melhoria da nossa atividade e poderemos ser cercados ainda mais.
Pedimos que todos os interessados pela nossa causa leiam este manifesto e assinem, desta forma poderemos demonstrar a nossa importância e preocupação.

http://www.petitiononline.com/Aquario/petition-sign.html


Fotos: Takashi Amano

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Manifesto

MANIFESTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ICTIOLOGIA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO DOS GRANDES BAGRES DO RIO MADEIRA.


Rio Madeira

O Brasil é o país de maior diversidade mundial de peixes de água doce, onde a bacia amazônica desponta como a mais rica em espécies, incluindo numerosas espécies ainda desconhecidas para a ciência. Muitas destas espécies realizam migração obrigatória durante seu ciclo reprodutivo (tais como tambaquis, jaraquis, matrinchãs, filhotes, surubins, piramutabas, douradas, entre outros), cujo impedimento causa severa queda populacional, podendo mesmo levar ao desaparecimento das populações atingidas.

Famosa Cachoeira Teotônio do Rio Madeira

As barragens são as mais importantes causas deste impedimento, figurando entre as obras humanas de maior impacto sobre as comunidades de peixes, particularmente para as espécies migradoras. Desta forma, a implantação de grandes obras que venham a interferir nas calhas dos rios desta região deve ser adequadamente avaliada em relação aos inevitáveis danos que serão causados pelos empreendimentos.
Neste momento, em vista das discussões relativas aos projetos hidrelétricos a serem instalados na bacia do rio Madeira, a Sociedade Brasileira de Ictiologia - SBI, organização que congrega os principais pesquisadores em peixes do Brasil, manifesta sua preocupação com a possibilidade de que alterações antropogênicas na dinâmica hidrológica do rio Madeira causem efeitos deletérios irreversíveis sobre a fauna de peixes e a possibilidade de conservação de um dos maiores bagres migradores da Amazônia.

Migração do Brachyplatystoma rousseauxii



Nos últimos meses, a mídia vem dando publicidade ao fato de que um bagre foi eleito como pivô de um suposto conflito de interesses entre setores do Governo, bem como também entre estes e a iniciativa privada. Neste sentido, é importante frisar que o citado bagre – a dourada (Brachyplatystoma rousseauxii) – é uma espécie de grande importância comercial na região amazônica, destacando-se os Estados do Pará, Amapá, Amazonas e Rondônia, no Brasil, e extensas regiões da Colômbia, Bolívia, e Peru. Trata-se de espécie de grande porte, que ocupa o topo da cadeia alimentar de muitos rios na Amazônia, e que merece atenção especial tal como os grandes mamíferos de florestas e savanas tropicais. A dourada faz parte de um grupo de migradores fantásticos que migram desde o estuário amazônico até os sopés dos Andes para se reproduzirem, do qual também fazem parte a piramutaba (B. vaillantii) e o babão (B. platynemum). Cardumes desses bagres migram anualmente da Amazônia Oriental para a Ocidental, percorrendo ao todo uma distância de 4 a 5 mil quilômetros. Esta migração resulta na recomposição do plantel de reprodutores que vivem nos rios situados a montante do território brasileiro. No rio Madeira, os cardumes levam de quatro a cinco meses para percorrer 3.100 km anualmente, distância do estuário do Amazonas às cachoeiras de Teotônio (situadas nas proximidades de Porto Velho, RO), viajando a uma velocidade aproximada de 15 a 19 km/dia. A interrupção do fluxo migratório pode ter um alto impacto na manutenção dessas espécies ou de suas populações, tendo em vista que estudos genéticos indicam que os tributários de águas brancas do rio Amazonas apresentam populações de douradas compostas por combinações de diferentes variantes genéticas (haplótipos). Deste modo, as alterações ambientais e a interposição de barreiras aos movimentos migratórios decorrentes da construção de barragens colocam em risco a sobrevivência das populações de grandes bagres migradores no rio Madeira.

Brachyplatystoma rousseauxii

Desta forma, a Sociedade Brasileira de Ictiologia espera que se chegue a uma solução racional e ponderada para os conflitos de uso dos recursos da Amazônia, e que se trate com a devida atenção e importância a conservação dos grandes bagres migradores.

Brachyplatystoma platynemum

Além disso, a SBI considera inapropriada a eleição de apenas uma espécie como pivô de uma discussão que deveria abranger todo o ecossistema direta e indiretamente influenciado pelas barragens planejadas para o rio Madeira, o que inclui uma grande quantidade de espécies aquáticas e terrestres e também os fatores sócio-econômicos regionais. Finalmente, deve-se ter sempre em mente que a imensa diversidade biológica da região amazônica é de uma natureza frágil, e representa uma importante vitrine nacional aos olhos do mundo. Danos à natureza dessa região, e especialmente quando envolvem recursos naturais utilizados por mais de uma nação, podem se transformar rapidamente em uma crise de visibilidade mundial, prejudicando a imagem do Brasil.
Brachyplatystoma vaillantii

O texto acima foi aprovado pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Ictiologia (SBI), e contou com a colaboração técnica dos Drs. Ronaldo Barthem, Jansen Zuanon, Ângelo A. Agostinho e Luiz F. Duboc. A SBI é uma associação sem fins lucrativos e de utilidade publica que tem, entre outros objetivos, a missão de zelar pela conservação e utilização da fauna ictiíca do Brasil e representar a comunidade dos ictiólogos brasileiros em âmbito nacional e internacional.

Fonte: Sociedade Brasileira de Ictiologia

Fotos: Planet Catfish

Ano II - Nature Planet

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

1º Aniversário - Gênero Apistogramma

A exatamente 1 ano atrás, através do post "Identificação de algumas espécies de Limpa-Vidro" nascia formamalmente o blogger Nature Planet.
Criado para tentar fazer algo diferente da maioria dos blogs existentes, divulgando assuntos de nível científico e popular, e envolvendo questões sobre o meio ambiente e aquarismo; obteve inspiração de ótimos blogs sobre o tema, como o NaturAcqua da Mágali e o Xylema do Alex, o qual hoje possue uma página com domínio próprio.
Através da blogosfera, conheci muitos outros blogs e fiz amigos também, os quais não posso deixar de citar, a grande amiga Renatinha, sempre pronta para ajudar no que der e vier; e o amigo Oscar, uma pessoa extraordinária e carismática que conheci através da Renatinha.

Hoje o NATURE PLANET é o que é graças a todos vocês leitores, por isso sou muito grato a todos!!!

Deixo aqui o meu muito obrigado e vamos a festa...


Semana Apistogramma no Nature Planet


Apistogramma Regan, 1913


Orden: Perciformes.
Familia: Cichlidae.
Subfamilia: Geophaginae.
Tribu: Geophagini.


Em 1852 um cientista natural britânico, Henry Walter, descobriu o primeiro espécime de um ciclídeo anão da América do sul, no Rio Cupai, Brasil. O espécime foi enviado ao museu de História natural em Londres para descrição científica. O espécime foi descrito mais tarde pelo diretor do departamento de zoologia, Albert Gunther, como Mesops Taeniatus em 1862, dez anos após sua coleta. Mais tarde, esta espécie seria classificado como o primeiro membro do gênero atual Apistogramma.
O nome Apistogramma foi proposto em 1913 por Charles Tate Regan, um ictiólogo britânico que trabalhava para o museu britânico em Londres. O espécime original de Gunthers, Mesops Taeniatus foi adotado por Regan para a descrição deste gênero de ciclídeo anão, e a partir deste dia seu nome ofical passou-se a ser Apistogramma. Seu nome possue siginificado grego, onde Apisto siginifica incerto, inconstante, instável; e gramma siginifica linha feminina, pois o nome Apistogramma é de origem feminina.
O gênero inclui atualmente 62 espécies válidas. Todos são de tamanho pequeno quando adultos, sendo geralmente chamados de ciclídeos anões ou dwarf cichlids' (em inglês).
Apistogramma
é um gênero da sub-família Geophaginae.
Apistogramma cacatuoides


Distribuição
Apistogramma é endêmico do continente sul-americano, possuindo ampla área de distribuição, habitando as bacias hidrográficas de paises como Guianas, Colômbia, Venezuela, Peru, Brasil, Paraguai e Argentina.
Apistogramma borellii
Habitats e biótopo
Os habitat do gênero Apistogramma, são em sua maioria cobertos por florestas tropicais (Bacia Amazônica). Nesse ambiente, habitam geralmente cursos d’água, Igarapés e lagoas rasas formadas nas inundações dos rios. O biótipo destes cursos d’água possuem profundidade de cerca de 50 centímetros ou menos; são pobres na vegetação submersa, mas fornecem abrigo em meio a raízes, galhos e rochas que cobrem o fundo do local. Entretanto, o gênero habita também regiões de cerrado(savanas) e gramíneas (Bacias dos Rios Paraná e Paraguai). Nesse ambiente, os mesmos aparecem em rios rasos, lagos e lagoas, as quais possuem densos tapetes de vegetação flutuante e submersa com muitas raízes e rochas.
Apistogramma trifasciata

As águas da América do Sul

As águas da América do Sul são resultados de fatores geológicos, ambientais e climáticos.
A região da bacia Amazônica é alimentada em sua maior parte pelos rios Apurunac, Ucayali, Solimões, Urubamba e Maranon, apresentando em suas águas uma cor de café com creme (whitewater). Esta cor se deve ao carregamento de partículas da cordilheira dos Andes, devido a erosão natural de suas montanhas provocadas pelo degelo natural.
Os rios de água escura (blackwater) ficam em sua maioria na região norte da bacia, tal como o o rio Negro e o Rio Curura, que possue suas águas transparentes com cor de chá, devido ao tanino liberado da enorme quantidade de matéria orgânica em decomposição, depositadas nos rios e nas planícies de inundação durante a estação chuvosa.
O terceiro tipo de água, flui geralmente do sul da bacia, tais como o Rio Tapajos e Xingu. Estes rios carregam uma água limpida , que possuem uma cor verde-amarelada (bluewater), e fluem sobre camadas rochosas que são pobres em nutrientes e em sedimentos.
Um fator em comum dessa bacia, é o valor de pH que permanece ácido, devido ao fato de suas águas serem pobres em minerais dissolvidos, sendo extremamente macias e com baixa dureza em carbonatos.
Já nas bacias do rio Paraná e Paraguai, os mesmo possuem um valor de pH ligeiramente alcalino, devido suas águas serem ricas em minerais dissolvidos.
Apistogramma gibbiceps
Dimorfismo Sexual

O gênero Apistogramma normalmente é dimorfico e dicromático, sendo facilmente identificado machos de fêmeas. Isto pode ser conseguido a partir dos 3 meses da idade.
Os machos são geralmente mais colorido e maiores que
as fêmeas, possuindo geralmente nadadeiras dorsais e anais, juntamente com a cauda mais desenvolvidas. Os traços das fêmeas incluem a típica coloração amarelo dourado, que se tornam intensas na época de reprodução.
Apistogramma pulchra
Comportamento

As espécies de Apistogramma são geralmente polígamos, um macho se reproduz com diversas fêmeas na natureza. Cada fêmea possue um território pequeno, centrado geralmente em torno de uma caverna, onde a mesma se cuida da prole. A responsabilidade do machos é defender todo seu harém, seja de predadores ou competidores.
Há algumas espécies que são monogâmicas e estabelecem uma ligação de casal. Ambos os sexos compartilham igualmente todas as tarefas, assim como o macho também participa no cuidado direto das prole.
Apesar do número de espécie e de sua ampla distribuição, geralmente são uniformes em seus hábitos reprodutivos. Colocam seus ovos em cavernas, possuem comportamento territorial intenso, otrnando-se muito agressivos neste período. A fêmea deposita cerca de
50 a 200 ovos, variando de espécie para espécie, que são fertilizados pelo macho.
A fêmea permanece na caverna, sem se alimentar, até que os ovos eclodam, algo em torno de 36 a 60 horas após a fertilização. Após a eclosão, os alevinos se encontram em estágio larval, e apresentaram natação livre dentro de 8 a 10 dias. A partir disso, os mesmos começam a alimentar-se ativamente de infusorios, detritos, etc.
Os jovens crescem moderadamente rápidos, e dependendo da espécie, alcançam a maturidade sexual em aproximadamente 4 a 7 meses de idade.
Apistogramma agassizii

Espécies incluídas

  • Apistogramma acrensis Staeck, 2003
  • Apistogramma agassizii Steindachner, 1875
  • Apistogramma alacrina Kullander, 2004
  • Apistogramma arua Römer & Warzel, 1998
  • Apistogramma atahualpa Römer, 1997
  • Apistogramma baenschi Römer et. al., 2004
  • Apistogramma bitaeniata Pellegrin, 1936
  • Apistogramma sweglesi Meinken, 1961
  • Apistogramma klausewitzi Meinken, 1962
  • Apistogramma kleei Meinken, 1964
  • Apistogramma borellii Regan, 1906
  • Apistogramma rondoni Miranda Ribeiro, 1918
  • Apistogramma reitzigi Mitsch, 1938
  • Heterogramma ritense Haseman, 1911
  • Apistogramma aequipinnis Ahl, 1938
  • Apistogramma brevis Kullander, 1980
  • Apistogramma cacatuoides Hoedeman, 1951
  • Apistogramma caetei Kullander, 1980
  • Apistogramma commbrae Regan, 1906
  • Apistogramma cruzi Kullander, 1986
  • Apistogramma diplotaenia Kullander, 1987
  • Apistogramma elizabethae Kullander, 1980
  • Apistogramma eremnopyge Ready & Kullander, 2004
  • Apistogramma eunotus Kullander, 1981
  • Apistogramma geisleri Meinken, 1971
  • Apistogramma gephyra Kullander, 1980
  • Apistogramma gibbiceps Meinken, 1969
  • Apistogramma gossei Kullander, 1982
  • Apistogramma guttata Antonio, Kullander & Lasso, 1990
  • Apistogramma hippolytae Kullander, 1982
  • Apistogramma hoignei Meinken, 1965
  • Apistogramma hongsloi Kullander, 1979
  • Apistogramma inconspicua Kullander, 1983
  • Apistogramma iniridae Kullander, 1979
  • Apistogramma inornata Staeck, 2003
  • Apistogramma juruensis Kullander, 1986
  • Apistogramma linkei Koslowski, 1985
  • Apistogramma luelingi Kullander, 1976
  • Apistogramma macmasteri Kullander, 1979
  • Apistogramma martini Römer et al., 2003
  • Apistogramma meinkeni Kullander, 1980
  • Apistogramma mendezi Römer, 1994
  • Apistogramma moae Kullander, 1980
  • Apistogramma nijsseni Kullander, 1979
  • Apistogramma norberti Staeck, 1991
  • Apistogramma ortmanni Eigenmann, 1912
  • Apistogramma panduro Römer, 1997
  • Apistogramma paucisquamis Kullander & Staeck, 1988
  • Apistogramma payaminonis Kullander, 1986
  • Apistogramma personata Kullander, 1980
  • Apistogramma pertensis (Haseman, 1911)
  • Apistogramma piauiensis Kullander, 1980
  • Apistogramma pleurotaenia (Regan, 1909)
  • Apistogramma pulchra Kullander, 1980
  • Apistogramma regani Kullander, 1980
  • Apistogramma resticulosa Kullander, 1980
  • Apistogramma roraimae Kullander, 1980
  • Apistogramma rubrolineata Hein, Zarske & Zapata, 2002
  • Apistogramma rupununi Fowler, 1914
  • Apistogramma similis Staeck, 2003
  • Apistogramma staecki Koslowski, 1985
  • Apistogramma steindachneri Regan, 1908
  • Apistogramma ornatipinnis Ahl, 1936
  • Apistogramma wickleri Meinken, 1960
  • Apistogramma taeniata Günther, 1862
  • Apistogramma trifasciata Eigenmann & Kennedy, 1903
  • Apistogramma trifasciatum haraldschultzi Meinken, 1960
  • Heterogramma trifasciatum maciliense Haseman, 1911
  • Apistogramma tucurui Staeck, 2003
  • Apistogramma uaupesi Kullander, 1980
  • Apistogramma urteagai Kullander, 1986
  • Apistogramma velifera Staeck, 2003
  • Apistogramma viejita Kullander, 1979
Referências
Fish Base
Dwarf Cichlids



Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke
©
Copyright 2007 ©

domingo, 7 de outubro de 2007

Apistogramma bitaeniata

Semana Apistogramma no Nature Planet.


Nome científico: Apistogramma bitaeniata
Aquário mínimo:60l
Habitat original: América do Sul Região: Bacia do rio Amazonas, restrito a rios de água rica em húmus no Brasil e Peru (coletados em Nanay, Mazán e Tigre no Peru, perto de Leticia na Colômbia, e em Igarapé Preto e Lago Tefé no Brasil).
pH: min: 5,5 max :7,2
Temperatura: min: 24ºC max: 28ºC
GH: min: 10 max: 20
Tamanho máximo: 9 cm machos e 6 cm fêmeas
Manutenção: Média
Agressividade: Mínima
Alimentação: Flocos, bits, alimentos vivos em geral.



Coloração:

Sua coloração é muito variável, possui a base cinzenta com uma grande gama de cores presentes ao longo do corpo; tons azulados, avermelhados, amarelados e esverdeados.
As nadadeiras são de cor azul pálida, e a base dos raios da nadadeira dorsal é amarela, dando forma a uma espécie da faixa amarela que cruza a base da nadadeira dorsal. Esta faixa varia de intensidade e tamanho, dependendo do local onde o peixe foi capturado. As nadadeiras maiores e a anal, tem pontos vermelhos. Foi possível verificar isso de acordo com a zona de coleta dos animais.

Reprodução:
A Fêmea realiza a postura dos ovos em alguma caverna. São as fêmeas que se encarregam de cuidar da prole, enquanto o pai vigia o território.
Não é um peixe que coloca grandes quantidades de ovos, o seu normal é cerca de 50 ovos e os seus alevinos nascem cerca de 5 dias após a postura.

Referências:
Livros pesquisados: AXEROLD, H. R.; BURGESS, W. E.; PRONE, N. ; AXEROLD, G. S. ; BORUCHOWITZ, D. E. Aquarium fishes of the world. T. F. H. Publications, 1018 p

Sites Pesquisados:
Fish Base
Atlas Dr. Pez

Fotos:
Practical Fishkeeping


Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke
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