terça-feira, 29 de abril de 2008

Nova Revista de Aquariofilia

bioaquaria - Nova revista de aquarismo chega ao Brasil!!!



A bioaquaria é uma revista de aquariofilia publicada em Portugal, que possui vários colaboradores de várias partes do globo. No dia 20 de Maio, a bioaquaria deixará de ser distribuída apenas no Continente Europeu, saltando o Oceano Atlântico, sendo distribuída também em todo o Brasil.

A revista estará disponível nos 26 Estados brasileiros e, desta forma, fica presente num mercado global de cerca de 200 milhões de pessoas, tornando-se, muito provavelmente, a revista de aquariofilia em português mais lida em todo o mundo.
As edições distribuídas no Brasil serão atualizadas, melhoradas em vários aspectos e reimpressas. No Brasil, a bioaquaria será mensal até ser publicada em simultâneo com a edição européia, passando a ser bimestral.



Para conhecer melhor a revista, faça download da edição número 0 clicando no link abaixo:

bioaquaria- edição 0

Site: http://bioaquaria.pt/home/

domingo, 27 de abril de 2008

Ciência

Expedição encontra 14 'novas espécies' no Cerrado
Os 26 pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), do Museu de Zoologia da USP, da Universidade Federal de São Carlos, da Universidade Federal do Tocantins e da CI-Brasil passaram 29 dias na reserva para o levantamento e mapeamento das espécies. Ao todo, 440 espécies foram registradas: 259 aves, 61 mamíferos, 52 répteis, 40 anfíbios e 30 peixes.
O Corythomantis greeningi, que habita a região da Caatinga, na região do Jalapão, tem secreções na pele que podem irritar os olhos e narinas
Segundo o coordenador da expedição, o biólogo Cristiano Nogueira, do Programa Cerrado-Pantanal da CI-Brasil, entre as 14 prováveis novas espécies da região estão oito peixes, três répteis, um anfíbio, um mamífero e uma ave.
"Foram obtidos dados inéditos sobre a riqueza, a abundância e a distribuição da fauna de uma das mais extensas, complexas e desconhecidas regiões do Cerrado", afirmou o biólogo.
"Os novos dados geram uma visão melhor da riqueza de espécies da maior estação ecológica do cerrado, cuja fauna ainda era pouco estudada", acrescentou Nogueira.

O lagarto do gênero Bachia possui ausência de membros e o focinho afilado
Espécies ameaçadas
A expedição encontrou uma espécie de lagarto conhecida de poucas regiões do Cerrado na porção mais ameaçada da reserva, no planalto da Serra Geral, na Bahia.
A Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins foi criada em 2001. A reserva é a segunda maior unidade de conservação do Cerrado, com 716 mil hectares.

Espécies como o Phyllomedusa podem conter importantes matérias primas para novos medicamentos

Além das 14 novas espécies, a expedição também obteve vários registros de espécies ameaçadas, como a arara azul grande, a suçuapara, o tatu-bola, o pato-mergulhão, entre outros.
"Esse tipo de levantamento é imprescindível para aumentar nosso conhecimento básico sobre a biologia das espécies", disse Luís Fábio Silveira, do Departamento de Zoologia da USP.
"A partir dele, podemos obter dados sobre a anatomia, a biologia reprodutiva, o ciclo de vida e a alimentação das espécies, o que nos auxilia em futuros programas de conservação", acrescentou.

O sapo de chifre, do gênero Proceratophrys está entre as novas espécies
O trabalho de campo da expedição foi encerrado e agora começa a fase de análise dos dados e comparação do material obtido.
Os resultados finais do estudo serão divulgados em publicações científicas, em congressos e em relatórios técnicos. Os dados serão usados para a elaboração do plano de manejo da estação ecológica.

O lagarto Stenocercus quinarius também foi descoberto na expedição




Fonte e Fotos: BBC

domingo, 20 de abril de 2008

Ciência

Expedição científica encontrou estrelas gigantes nas proximidades da Nova Zelândia.

Uma expedição científica encontrou espécies marinhas gigantes no Oceano Glacial Antártico, na região próxima à Nova Zelândia, durante uma missão que terminou nesta semana. Entre os animais, estão caracóis marinhos, medusas com tentáculos de até quatro metros e estrelas-do-mar.

Cientistas mostram a estrela-do-mar gigante
A viagem durou 50 dias, e os pesquisadores percorreram um trajeto de 3,2 mil quilômetros pelo Mar de Ross, segundo informou o especialista em ciências marinhas Don Robertson

— Eu diria que há centenas de organismos previamente desconhecidos e numerosas espécies novas entre as 30 mil espécies recolhidas — disse o pesquisador.
Estrela-do-mar de cerca de 50 centímetros de diâmetro

As baixas temperaturas, o escasso número de predadores, os elevados níveis de oxigênio na água do mar e a longevidade podem explicar o tamanho de algumas espécies, disse Robertson, do Instituto Nacional de Água e Investigação Atmosférica (NIWA) de Nova Zelândia.
Estrela-do-mar com 30 centímetros de diâmetro
A missão faz parte do programa do Ano Polar Internacional, que inclui 23 países e 10 viagens de investigação ao continente gelado. A expedição deve terminar em julho de 2009.

Fonte: AP
Fotos: BBC

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ciência

Elefante teria ancestral aquático, sugere estudo.
Cientistas americanos e britânicos analisaram resíduos químicos preservados em dentes fossilizados de dois mamíferos extintos da família dos elefantes – o Barytherium e o Moeritherium, que viveram no Egito durante o período Eoceno, há 37 milhões de anos.
A equipe da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e da Stony Brook, em Nova York, identificou, a partir da análise do esmalte dentário, que a alimentação destes animais era baseada em plantas aquáticas e eles tinham modo de vida similar ao do hipopótamo.
"O padrão preservado nos dentes é muito similar ao dos mamíferos aquáticos que vivem atualmente. Isso reforça a hipótese de que, em algum ponto da evolução dos elefantes, estes animais eram dedicados a uma vida inteiramente aquática ou anfíbia – eles provavelmente passavam a maior parte do tempo na água", disse à BBC Erik Seiffert, que liderou o estudo.
Os cientistas esperam que o estudo possa oferecer uma melhor compreensão sobre o modo de vida e o comportamento dos elefantes modernos.
Ancestral
Estudos anteriores que fizeram análises de DNA sugerem que os elefantes eram da família do peixe-boi e do dugongo (mamífero marinh encontrado na Austrália) e de outro animal terrestre, o hírax (animal parecido com um hamster, encontrado ao norte da África e no sudoeste da Ásia).
Com base nestas análises, os cientistas passaram a sugerir que os elefantes teriam evoluído de um ancestral aquático.
"Temos várias peças do quebra-cabeças; se conseguirmos encontrar mais um exemplo de um elefante aquático ou semi-aquático, isso seria extremamente convincente", disse Alexander Liu, co-autora do estudo.
De acordo com Liu, o ancestral não seria completamente aquático, já que não tinha adaptações como membros parecidos com nadadeiras ou corpo alongado.
Segundo os cientistas, ainda não está claro quando ou porque o ancestral do elefante teria deixado a água para ter uma vida terrestre. Uma teoria levantada pelos pesquisadores é a de que um possível resfriamento no fim do período Eoceno teria secado os rios e lagos, forçando os animais a viverem na terra.

Fonte: BBC

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ciência

Um sapo sem pulmão acaba de ser descoberto na ilha de Bornéu, na Indonésia. Trata-se do primeiro caso confirmado do tipo e, segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, a espécie aquática Barbourula kalimantanensis aparentemente respira através da pele. A descoberta será publicada em artigo no dia 17 na edição on-line e posteriormente na versão impressa da revista Current Biology. Duas populações da espécie, sobre a qual havia relatos, foram encontradas durante recente expedição dos pesquisadores. “Sabíamos que seria preciso muita sorte apenas para encontrá-lo, pois há 30 anos que muitos têm tentado”, disse David Bickford, da Universidade Nacional de Cingapura.

Barbourula kalimantanensis

Sobre a espécie existiam relatos, mas nenhuma confirmação de existência. “Mesmo quando o achamos e fizemos as primeiras dissecações – lá mesmo no campo –, confesso que não acreditava que ele não tivesse pulmões. É algo que não parecia possível. Por isso, foi uma grande surpresa descobrir que era verdade para todos os espécimes que encontramos”, contou Bickford. De todos os tetrápodes, vertebrados terrestres com quatro membros, sabe-se que a ausência de pulmões ocorre apenas em anfíbios. São conhecidas algumas espécies de salamandras sem o órgão, além de uma de cobra-cega. Para os autores do estudo, a descoberta em uma rara espécie de sapo em Bornéu reforça a idéia de que pulmões sejam uma característica maleável nos anfíbios.

Floresta da Indonésia

Como o B. kalimantanensis vive em água corrente e fria, a ausência de pulmões poderia ser uma adaptação para uma combinação de fatores, como um meio com mais oxigênio, o baixo metabolismo do animal, o achatamento do corpo que aumenta a área superfícial da pele e a preferência por afundar em relação a boiar. Os pesquisadores alertam que estudos futuros dessa notável espécie podem ser prejudicados pela sua raridade e pela ameaça de extinção. Por conta disso, eles pedem que sejam tomadas medidas para encorajar a conservação do anfíbio em seu hábitat natural.

Fonte: Terra da Gente

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Crime Ambiental

Peixes Ornamentais são devolvidos à Bacia do Rio Araguaia
O Ibama devolveu no último dia 28 de março, à Bacia do rio Araguaia cerca de 11 mil alevinos. Os peixes ornamentais estavam sendo transportados em oito sacos plásticos na parte traseira de uma ambulância da Prefeitura Municipal de Aruanã, cidade às margens do rio Araguaia.

Apistogramma borellii

Após denúncia anônima, o motorista foi parado pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar do estado de Goiás no Posto Policial da rodovia 070, localizado na entrada de Goiânia-GO. Ele levava os peixes para um criadouro sem nenhuma documentação - nota fiscal, documento de comprovação da origem, nem Guia de Transporte de Animais (GTA). Os policiais encaminharam o motorista e os peixes à Delegacia Estadual de Meio Ambiente (DEMA) que acionou o Ibama.

Hyphessobrycon eques

Os fiscais do Ibama aplicaram multa de R$ 710, conforme Artigo 19, inciso III do Decreto 3.179/99. A Lei dos Crimes Ambientais prevê pena de reclusão de um a cinco anos.

Inpaichthys Kerri



Fonte: IBAMA