A mais velha mãe de que se tem notícia foi descoberta por um grupo de cientistas, em feito já considerado um dos mais importantes na história da paleontologia. O estudo, descreve um único embrião conectado à mãe pelo cordão umbilical.
Trata-se da mais antiga evidência de procriação de um vertebrado. O fóssil, com idade estimada de 380 milhões de anos, pertence a uma espécie até então desconhecida, de uma extinta classe de peixes com armadura que viveu no período Devoniano.
Mãe e filho eram placodermos, ou seja, pertenceram a um grande e diverso grupo de peixes que os cientistas estimam ter sido o mais primitivo entre os vertebrados com mandíbulas. Os placodermos, conhecidos como dinossauros dos mares, dominaram lagos e oceanos por cerca de 70 milhões de anos.
O fóssil foi encontrado na formação Gogo, no oeste da Austrália, em local que integrou um antigo recife de barreira entre 408 milhões e 355 milhões de anos atrás. A mãe tinha 25 centímetros de comprimento. O fóssil está em exibição no Museu Melbourne.
Os pesquisadores responsáveis pela descoberta deram à espécie o nome de Materpiscis attenboroughi, em homenagem ao renomado naturalista e documentarista inglês David Attenborough. Foi Attenborough quem, em 1979, primeiro chamou a atenção à formação Gogo.
No artigo, os cientistas destacam que a espécie apresentava “biologia reprodutiva notadamente avançada, comparável à dos modernos tubarões e raias”.
Grupo australiano descobre fóssil de vertebrado e filhote ligados por cordão umbilical, no mais antigo registro do tipo
Fósseis de vertebrados com o momento de procriar preservado são extremamente raros. O novo achado amplia o registro de tais casos em 200 milhões de anos. “É um dos fósseis mais extraordinários já descobertos. Trata-se não apenas da primeira vez que um embrião fossilizado é encontrado com uma corda umbilical, mas também do mais antigo exemplo conhecido de uma criatura dando à luz a outra”, disse John Long, do Museu Vitória, coordenador do estudo.
“A evidência de um espécime com cordão umbilical e embrião fornece à ciência o primeiro exemplo de fertilização interna, ou seja, de sexo. O que confirma que alguns placodermos apresentavam biologia reprodutiva avançada. Essa descoberta muda nossa compreensão sobre a evolução de vertebrados”, destacou.
O fóssil foi encontrado na região noroeste da Austrália
Fonte: Agência FAPESP
Trata-se da mais antiga evidência de procriação de um vertebrado. O fóssil, com idade estimada de 380 milhões de anos, pertence a uma espécie até então desconhecida, de uma extinta classe de peixes com armadura que viveu no período Devoniano.
Placoderme
Mãe e filho eram placodermos, ou seja, pertenceram a um grande e diverso grupo de peixes que os cientistas estimam ter sido o mais primitivo entre os vertebrados com mandíbulas. Os placodermos, conhecidos como dinossauros dos mares, dominaram lagos e oceanos por cerca de 70 milhões de anos.
O fóssil foi encontrado na formação Gogo, no oeste da Austrália, em local que integrou um antigo recife de barreira entre 408 milhões e 355 milhões de anos atrás. A mãe tinha 25 centímetros de comprimento. O fóssil está em exibição no Museu Melbourne.
Os pesquisadores responsáveis pela descoberta deram à espécie o nome de Materpiscis attenboroughi, em homenagem ao renomado naturalista e documentarista inglês David Attenborough. Foi Attenborough quem, em 1979, primeiro chamou a atenção à formação Gogo.
No artigo, os cientistas destacam que a espécie apresentava “biologia reprodutiva notadamente avançada, comparável à dos modernos tubarões e raias”.
Grupo australiano descobre fóssil de vertebrado e filhote ligados por cordão umbilical, no mais antigo registro do tipo
Fósseis de vertebrados com o momento de procriar preservado são extremamente raros. O novo achado amplia o registro de tais casos em 200 milhões de anos. “É um dos fósseis mais extraordinários já descobertos. Trata-se não apenas da primeira vez que um embrião fossilizado é encontrado com uma corda umbilical, mas também do mais antigo exemplo conhecido de uma criatura dando à luz a outra”, disse John Long, do Museu Vitória, coordenador do estudo.
“A evidência de um espécime com cordão umbilical e embrião fornece à ciência o primeiro exemplo de fertilização interna, ou seja, de sexo. O que confirma que alguns placodermos apresentavam biologia reprodutiva avançada. Essa descoberta muda nossa compreensão sobre a evolução de vertebrados”, destacou.
O fóssil foi encontrado na região noroeste da Austrália
“Dizer que estou emocionado com a notícia é pouco. Estou extremamente lisonjeado que meu nome tenha sido dado a uma criatura tão surpreendente”, escreveu Attenborough em carta a Long.
Fonte: Agência FAPESP