segunda-feira, 26 de abril de 2010

A espécie Hyphessobrycon amandae

O gênero Hyphessobrycon foi descrito por Durbin em 1908, que o considerou um sub-gênero de Hemigrammus (devido a nadadeira caudal ser nua de escamas). Há espécie-tipo do gênero se tornou Hyphessobrycon compressus (Meek, 1904), de El Hule, Oxaca, bacia do Rio Papaloapan, no México.
 

As espécies do gênero apresentam uma ampla distribuição na região neotropical, ocorrendo do sul do México à bacia do Rio da Prata na Argentina, com sua maior diversidade na América do Sul.
Ocupam diversos hábitats, incluindo rios, riachos, lagoas, represas e áreas pantanosas. Possuem imensa variedade em suas formas corporais e na coloração, apresentando tamanho bem variado ( de 2 a 7 cm), sendo a maioria com cerca de 4 a 5 cm.

Etimologia do gênero: Do Latim, onde Hyphe = pequeno e Brycon = mordedor.

Hyphessobrycon amandae Géry e Uj 1987


A espécie foi descrita por Géry e Uj no ano de 1987 e foi introduzida no aquarismo quinze anos antes de sua descrição. Hyphessobrycon amandae é nativa do Rio das Mortes, bacia do Rio Araguaia, no estado do Mato Grosso.
Atinge cerca de 2 cm quando adulta, onde fêmeas são maiores, apresentam cores pálidas e com o corpo arredondado; e os machos possuem coloração mais forte e corpo esguio.
 
 Etimologia: Nomeado em homenagem a Amanda Bleher.

Dados ecológicos: Na natureza, vivem em grandes cardumes e apreciam pequenos invertebrados e algas.


Dimorfismo Sexual: Fêmeas são maiores, tem a barriga arrendodada e cor pálida. Machos são mais esguios e a cor é mais escura e mais viva.

Referências:

Géry, J. & Uj, A. 1987. The ember tetra: a new pygmy characid tetra from the Rio das Mortes, Brazil, Hyphessobrycon amandae sp. n. (Pisces, Characoidei). Tropical Fish Hobbyist v. 35 (no. 5)(Jan.): 58-61, 65.


 Fotos
Chantal Wagner

Adaptado por Ricardo Britzke © Copyright 2010 ©

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