Uma nova espécie do gênero Gymnogeophagus é descrita dos rios Negro e Tacuarí, bacia do rio Uruguai. Descrito pelos ictiólogos uruguaios Iván González-Bergonzoni, Marcelo Loureiro e Sebastián Oviedo, a nova espécie foi denominada Gymnogeophagus tiraparae, distinguindo de seus congeneres pela presença dos seguintes caracteres: gibosidade adiposa na cabeça mais alta que a borda distal da nadadeira dorsal, gibosidade adiposa com perfil anterior vertical, se extendendo desde o lábio superior até a origem da nadadeira dorsal, duas séries de pintas azul celeste levemente ovaladas na parte proximal da nadadeira dorsal e uma série de linhas azul celeste nas porções posterior e distal da nadadeira, algumas vezes fusionadas com uma segunda série de pintas ovaladas e sempre apresentando um fundo vermelho entre as pintas, nadadeira caudal com pintas alinhadas verticalmente na borda distal. De acordo com esses caracteres e uma recente análise filogenética molecular, a nova espécie é proximamente relacionada à G. gymnogenys.
Coloração: Marrom na região dorsal do corpo nos adultos. Na maior parte do corpo é acastanhado com reflexos esverdeados, com o um grande mancha escura no dorso da cabeça e dois grandes pontos escuros no flanco do corpo. Machos adultos possuem o ventre amarelado e fêmeas adultas na cor oliva claro. Apresentam pontos azuis brilhantes pequenos e numerosos.
Corcunda adiposa, quando presente, com coloração acastanhada sem linha escura anterior ao olho, listra suborbital geralmente ausente ou difusa em machos reprodutivos. Nadadeira dorsal amarelada a avermelhada com pontos azuis, nadadeira caudal com cor avermelhada nos adultos, nadadeira peitoral hialina, nadadeira pélvica com listras azuis e nadaderia anal amarelada a avermelhada com pontos azuis espalhados.
Etimologia: Tiraparae se refere a María Luisa Tirapare, uma mulher Guaraní que fundou e desaáreceu desapareceu da cidade de San Borja del Yí (perto da primeira localidade onde a espécie nova foi encontrada), a última cidade nativa dentro da Terra Uruguaia, onde os nativos, os escravos africanos fugitivos, os gaúchos e outros estranhos viveram juntos.
Distribuição geográfica: Gymnogeophagus tiraparae é distribuído na bacia do médio rio Negro, incluindo os tributários principais (bacia do rio Uruguai) e no río Tacuarí (bacia da Laguna Mirim)
Notas ecológicas: As localidades onde a espécie nova foi coletada estão em grandes rios com águas desobstruídas, com fundo arenoso ou rochoso, e pouca vegetação.
Para saber mais:
González-Bergonzoni, I. ; Loureiro M. ; Oviedo, S. A new species of Gymnogeophagus from the río Negro and río Tacuarí basins, Uruguay (Teleostei: Perciformes) Neotropical Ichthyology, 7(1):19-24, 2009.
Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke © Copyright 2009 ©
Coloração: Marrom na região dorsal do corpo nos adultos. Na maior parte do corpo é acastanhado com reflexos esverdeados, com o um grande mancha escura no dorso da cabeça e dois grandes pontos escuros no flanco do corpo. Machos adultos possuem o ventre amarelado e fêmeas adultas na cor oliva claro. Apresentam pontos azuis brilhantes pequenos e numerosos.
Corcunda adiposa, quando presente, com coloração acastanhada sem linha escura anterior ao olho, listra suborbital geralmente ausente ou difusa em machos reprodutivos. Nadadeira dorsal amarelada a avermelhada com pontos azuis, nadadeira caudal com cor avermelhada nos adultos, nadadeira peitoral hialina, nadadeira pélvica com listras azuis e nadaderia anal amarelada a avermelhada com pontos azuis espalhados.
Etimologia: Tiraparae se refere a María Luisa Tirapare, uma mulher Guaraní que fundou e desaáreceu desapareceu da cidade de San Borja del Yí (perto da primeira localidade onde a espécie nova foi encontrada), a última cidade nativa dentro da Terra Uruguaia, onde os nativos, os escravos africanos fugitivos, os gaúchos e outros estranhos viveram juntos.
Distribuição geográfica: Gymnogeophagus tiraparae é distribuído na bacia do médio rio Negro, incluindo os tributários principais (bacia do rio Uruguai) e no río Tacuarí (bacia da Laguna Mirim)
Notas ecológicas: As localidades onde a espécie nova foi coletada estão em grandes rios com águas desobstruídas, com fundo arenoso ou rochoso, e pouca vegetação.
Para saber mais:
González-Bergonzoni, I. ; Loureiro M. ; Oviedo, S. A new species of Gymnogeophagus from the río Negro and río Tacuarí basins, Uruguay (Teleostei: Perciformes) Neotropical Ichthyology, 7(1):19-24, 2009.
Adaptado e traduzido por Ricardo Britzke © Copyright 2009 ©
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