Classificação científica
Ordem Siluriformes
Família Loricariidae - Rafinesque, 1815
Subfamília Loricariinae - Bonaparte, 1831
Tribo Harttiini - Isbrücker, 1979
Farlowella Eigenmann & Eigenmann, 1889.
Espécie tipo: Acestra acus Kner,1853. Holótipo: NMW 47795, Venezuela, Caracas.
Gênero: feminino.
O gênero Farlowella é amplamente distribuído nas bacias dos rios Amazonas, Orinoco, Paraná, e rios litorâneos da Guiana, existindo atualmente 26 espécies válidas descritas.
Apresentam corpo delgado e com um focinho pronunciado, cor acastanhada com duas listras escuras laterais que começam na ponta do focinho, passando sobre olhos e terminam na cauda, sendo interrompidos frequentemente no pedúnculo caudal. Seu corpo possui forma semelhante a um galho fino de madeira.
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Ordem Siluriformes
Família Loricariidae - Rafinesque, 1815
Subfamília Loricariinae - Bonaparte, 1831
Tribo Harttiini - Isbrücker, 1979
Farlowella Eigenmann & Eigenmann, 1889.
Espécie tipo: Acestra acus Kner,1853. Holótipo: NMW 47795, Venezuela, Caracas.
Gênero: feminino.
O gênero Farlowella é amplamente distribuído nas bacias dos rios Amazonas, Orinoco, Paraná, e rios litorâneos da Guiana, existindo atualmente 26 espécies válidas descritas.
Apresentam corpo delgado e com um focinho pronunciado, cor acastanhada com duas listras escuras laterais que começam na ponta do focinho, passando sobre olhos e terminam na cauda, sendo interrompidos frequentemente no pedúnculo caudal. Seu corpo possui forma semelhante a um galho fino de madeira.
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Farlowella sp.
As espécies habitam áreas de água de fluxo lento, ficando imóveis em galhos submersos, onde se camuflam nesse meio. Alguns espécimes também podem ser encontrados em correntezas de riachos, sobre rochas e galhos submersos. Em seu hábitat natural, alimentam-se principalmente de algas.
O dimorfismo sexual inclui odontodes hipertrofiados nos machos ao longo das laterais do focinho, ou na cabeça de espécies com o focinho curto. Os ovos são colocados em superfícies verticais abertas, como vegetação ou rochas submersas, em uma única camada que são guardados pelo macho.
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Farlowella sp.
Análises filogenéticos morfológico e moleculares colocam o gênero Farlowella como gênero irmão de Sturisoma. Este relacionamento é suportado pelo dimorfismo sexual e estratégias de reprodução, que são idênticas em ambos gêneros.
Etimologia: Uma homenagem a William Gilson Farlow, um botânico americano famoso da Universidade de Harvard, cujo o trabalho principal foi estudar as algas, o alimento favorito desses peixes.
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William Gilson Farlow
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Espécies:
Farlowella acus (Kner, 1853)
Farlowella altocorpus Retzer, 2006
Farlowella amazonum (Günther, 1864)
Farlowella colombiensis Retzer & Page, 1997
Farlowella curtirostra Myers, 1942
Farlowella gracilis Regan, 1904
Farlowella hahni Meinken, 1937
Farlowella hasemani Eigenmann & Vance, 1917
Farlowella henriquei Miranda Ribeiro, 1918
Farlowella isbruckeri Retzer & Page, 1997
Farlowella jauruensis Eigenmann & Vance, 1917
Farlowella kneri (Steindachner, 1882)
Farlowella mariaelenae Martín Salazar, 1964
Farlowella martini Fernández-Yépez, 1972
Farlowella nattereri Steindachner, 1910
Farlowella odontotumulus Retzer & Page, 1997
Farlowella oxyrryncha (Kner, 1853)
Farlowella paraguayensis Retzer & Page, 1997
Farlowella platorynchus Retzer & Page, 1997
Farlowella reticulata Boeseman, 1971
Farlowella rugosa Boeseman, 1971
Farlowella schreitmuelleri Ahl, 1937
Farlowella smithi Fowler, 1913
Farlowella taphorni Retzer & Page, 1997
Farlowella venezuelensis Martín Salazar, 1964
Farlowella vittata Myers, 1942
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Sturisoma Swainson, 1838.
Espécie tipo: Loricaria rostrata Spix & Agassiz, 1829. Rios brasileiros. Holótipo perdido.
Gênero: neutro.
As espécies do gênero Sturisoma são distribuídas extensamente nas bacias Trans-andina, do Panamá até a Colômbia; e nas bacias Cis-andinas, Amazonas, Orinoco e Paraguaí. No momento, quinze espécies válidas são reconhecidas.
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Farlowella altocorpus Retzer, 2006
Farlowella amazonum (Günther, 1864)
Farlowella colombiensis Retzer & Page, 1997
Farlowella curtirostra Myers, 1942
Farlowella gracilis Regan, 1904
Farlowella hahni Meinken, 1937
Farlowella hasemani Eigenmann & Vance, 1917
Farlowella henriquei Miranda Ribeiro, 1918
Farlowella isbruckeri Retzer & Page, 1997
Farlowella jauruensis Eigenmann & Vance, 1917
Farlowella kneri (Steindachner, 1882)
Farlowella mariaelenae Martín Salazar, 1964
Farlowella martini Fernández-Yépez, 1972
Farlowella nattereri Steindachner, 1910
Farlowella odontotumulus Retzer & Page, 1997
Farlowella oxyrryncha (Kner, 1853)
Farlowella paraguayensis Retzer & Page, 1997
Farlowella platorynchus Retzer & Page, 1997
Farlowella reticulata Boeseman, 1971
Farlowella rugosa Boeseman, 1971
Farlowella schreitmuelleri Ahl, 1937
Farlowella smithi Fowler, 1913
Farlowella taphorni Retzer & Page, 1997
Farlowella venezuelensis Martín Salazar, 1964
Farlowella vittata Myers, 1942
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Sturisoma Swainson, 1838.
Espécie tipo: Loricaria rostrata Spix & Agassiz, 1829. Rios brasileiros. Holótipo perdido.
Gênero: neutro.
As espécies do gênero Sturisoma são distribuídas extensamente nas bacias Trans-andina, do Panamá até a Colômbia; e nas bacias Cis-andinas, Amazonas, Orinoco e Paraguaí. No momento, quinze espécies válidas são reconhecidas.
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Sturisoma aureum
Habitam águas de fluxo rápido, onde exista galhos e troncos submersos abundantes. O dimorfismo sexual inclui odontodes hipertrofiados nas laterais da cabeça dos machos. Como o gênero Farlowella, as espécies de Sturisoma colocam seus ovos em superfícies verticais abertas, como vegetação ou rochas submersas, que são guardados pelo macho. Em seu hábitat natural se alimenta de algas que crescem em pedras e troncos.
Um neótipo tem ser designado ainda para a espécie tipo Sturisoma rostratum, pois o holótipo foi destruído durante a segunda guerra mundial. A designação do Neótipo é necessária para se conhecer a localidade tipo, que não é especificada e pode pertence a qualquer uma das diversas espécies atualmente reconhecidas. Sturisoma e Farlowella são grupos irmãos, onde o dimorfismo sexual e a estratégia reprodutiva são comparáveis em ambos os gêneros e tendem a corroborar os dados morfológicos e moleculares.
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Sturisoma aureum - casal e ovos
Etimologia: Do alemão sturio, que significa esturjão + do grego soma, que significa corpo.
Espécies:
Sturisoma aureum (Steindachner, 1900)
Sturisoma barbatum (Kner, 1853)
Sturisoma brevirostre (Eigenmann and Eigenmann, 1889)
Sturisoma dariense (Meek and Hildebrand, 1913)
Sturisoma festivum Myers, 1942
Sturisoma frenatum (Boulenger, 1902)
Sturisoma guentheri (Regan, 1904)
Sturisoma kneri (De Filippi in Tortonese, 1940)
Sturisoma lyra (Regan, 1904)
Sturisoma monopelte Fowler, 1914
Sturisoma nigrirostrum Fowler, 1940
Sturisoma panamense (Eigenmann and Eigenmann, 1889)
Sturisoma robustum (Regan, 1904)
Sturisoma rostratum (Spix and Agassiz, 1829)
Referências:
COVAIN, R., FISCH-MULLER, S. 2007. The genera of the Neotropical armored catfish subfamily Loricariinae (Siluriformes: Loricariidae): a practical key and synopsis. Zootaxa, 1462: 1-40.
GHAZZI, M.S. (2005) Sturisoma kneri, new species, a name for an old yet poorly-known catfish (Siluriformes: Loricariidae). Copeia, 2005, 559–565.
ISBRÜCKER, I. J. H. (1979) Descriptions préliminaries de nouveaux taxa de la famille des Loricariidae, poissons-chats cuirassés néotropicaux, avec un catalogue critique de la sous-famille nominale (Pisces, Siluriformes). Revue française d'Aquariologie Herpetologie v. 5 (no. 4) (1978): 86-117.
MONTOYA-BURGOS, J.-I., MULLER, S., WEBER, C. & PAWLOWSKI, J. (1998) Phylogenetic relationships of the Loricariidae (Siluriformes) based on mitochondrial rRNA gene sequences. In: Malabarba, L.R., Reis, R.E., Vari, R.P., Lucena Z.M.S. & Lucena, C.A.S. (Eds.) Phylogeny and Classification of Neotropical Fishes. Edipucrs Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil, pp. 363–374.
RAPP PY-DANIEL, L.H. (1997) Phylogeny of the Neotropical armored catfishes of the subfamilly Loricariinae (Siluriformes:Loricariidae). Unpublished Ph. D. Thesis, University of Arizona, Tucson, 280 pp.
REIS, R.E., KULLANDER, S.O. & FERRARIS, C.J. Jr. (2003) Check List of the Freshwater Fishes of South and Central America, Edipucrs Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil, 742 pp.
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1 comentários:
muito bom o artigo Ricardo!! Esse layout ficou muito bonito, ainda não tinha visto!! parabéns!!
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