Baleia é achada viva, encalhada em banco de areia do rio Tapajós, no Pará.
Ribeirinhos de uma comunidade extrativista de Belterra, no Pará, encontraram na última terça-feira (13/11) uma baleia viva encalhada em um banco de areia no rio Tapajós, região central da Amazônia. O animal está a cerca de mil quilômetros de distância do oceano Atlântico.
A suspeita é a de que a baleia tenha se perdido de sua rota e entrado no estuário do rio Amazonas pela ilha de Marajó. O rio Tapajós é um afluente do rio Amazonas.
O achado foi comunicado via rádio para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Santarém (PA), que solicitou apoio ao IBJ (Instituto Baleia Jubarte). Com sede em Caravelas (BA), desde 1994 o instituto tem experiência em desencalhes de cetáceos.
"Uma baleia na Amazônia é muito atípico", disse Kátia Groch, médica-veterinária do IBJ. "Ela pode ter se desorientado de sua rota, talvez devido a uma doença. Só teremos certeza examinando-a."
O biólogo Daniel Cohenca, gerente-executivo do Ibama de Santarém, disse que a baleia é provavelmente da espécie minke (Balaenoptera acutorostrata) e tem cerca de cinco metros de comprimento. Está encalhada perto da comunidade de Piquiatuba, que fica dentro da Floresta Nacional do Tapajós.
A imagem de uma baleia na floresta amazônica causou surpresas aos ribeirinhos. "Tem gente que não acredita como um animal desse sobreviveu na água doce", disse Cohenca.
Ele afirmou que é possível que a baleia esteja há mais de dois meses no rio Tapajós, que tem águas profundas e transparentes. Ribeirinhos estavam comentando que uma "cobra grande" havia sido vista no rio. Crianças chegaram a ser orientadas a não nadar na região.
Daniel Cohenca disse que ontem equipes de biólogos do Ibama já se deslocaram de carro e barco para a comunidade do Piquiatuba --Belterra fica a 150 km de Santarém-- para interditar a área na qual foi encontrada a baleia. A equipe aguarda a chegada do médico-veterinário Nilton Marcondes, do IBJ, para iniciar o resgate do animal e devolvê-lo ao mar.
Groch afirmou que a probabilidade de a baleia sobreviver é pequena. A alta temperatura da água pode ressecar a pele do animal. "Ela está fora do seu habitat normal, numa condição atípica, estressada, muito longe do oceano. A probabilidade de sobreviver é baixa."
A comunidade do Piquiatuba, de 74 famílias, tenta amenizar o ressecamento da pele da baleia jogando água nela.
Todo ano, equipes do IBJ percorrem uma área de aproximadamente 600 km entre o município de Regência, no norte do Espírito Santo, e Nova Cabrália, no extremo sul baiano, procurando obter informações sobre encalhes e morte acidental ou intencional de cetáceos. Neste ano, as equipes encontraram 15 baleias encalhadas. Nenhuma sobreviveu.
Publicada em 16/11/2007
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte: Folha de São Paulo
Desaparece baleia que estava encalhada no Rio Tapajós, oeste do Pará, na Floresta Amazônica.
BELÉM - Após ser desencalhada por biólogos e veterinários, desapareceu a baleia minke que fez uma longa viagem de quase 1.500 quilômetros, do Oceano Atlântico até o meio da Floresta Amazônica. Segundo os biólogos do Ibama, o animal pode estar subindo o Rio Tapajós, um afluente do Amazonas, no Oeste do Pará, na tentativa de chegar ao oceano, mas os especialistas temem que a baleia não consiga sobreviver fora do habitat natural. Um helicóptero, uma lancha e barcos pequenos percorreram a região, mas não encontraram a baleia.
O animal, que pode estar em água doce há dois meses, teria entrado pela região da Ilha de Marajó. A baleia está bastante debilitada, sofrendo com o calor e o ressecamento da pele. Suas chances de sobreviver ao encalhe são pequenas. Segundo o Ibama, a baleia se perdeu do grupo, errou a rota e se distanciou do oceano, provavalmente por estar doente ou ter sido atingida por uma embarcação.
- O que a gente sabe com certeza é que ela se perdeu do rumo dela. Entrou no rio, o que já é atípico. Ainda por cima se deslocar em torno de 1.500 quilômetros é uma situação estranha e adversa - disse a bióloga Fábia Luna, do Instituto Chico Mendes, que assistiu o animal.
O animal foi encontrado por pescadores a cem quilômetros da cidade de Santarém, encalhada em uma área tomada por lama, num ponto muito distante da Foz do Rio Amazonas. A baleia mede cinco metros e meio e pesa aproximadamente 12 toneladas. A área foi isolada.
- Fiquei mais admirado porque foi a primeira vez que eu vi uma baleia - disse um morador da região.
Publicada em 16/11/2007
Fonte: O Globo
Fonte: O Globo
Baleia reaparece no Rio Tapajós e encalha novamente no Pará.
Baleia encalhada novamente
BELÉM - A baleia da espécie Minke que foi desencalhada no Rio Tapajós no fim da tarde de quinta-feira voltou a ser vista na manhã deste sábado, ainda mais próxima de Santarém, no Oeste do Pará. De acordo com informações de moradores da região, a baleia estaria novamente encalhada no Tapajós e dentro do Distrito de Boim, no município de Santarém.
O local é bem próximo de onde ela foi desencalhada e não tinha sido mais vista pelos fiscais do Ibama e pescadores da região que acompanham a tentativa da baleia em voltar para o oceano.
O animal foi encontrado inicialmente nas proximidades da comunidade de Piquiatuba, sob os cuidados de cerca de 74 famílias ribeirinhas
Segundo os biólogos, o animal pode ter errado a rota, por isso se distanciou tanto do oceano. Ele encalhou na parte rasa do rio e recebeu assistência de uma equipe do Ibama, formada por três biólogos e dois veterinários.
A baleia minke fez uma longa viagem de quase 1.500 quilômetros, do Oceano Atlântico até o meio da Floresta Amazônica. Os biólogos do Ibama temem que a baleia não consiga sobreviver fora do habitat natural. Nesta sexta, um helicóptero, uma lancha e barcos pequenos percorreram a região, mas não encontraram a baleia.
O animal, que pode estar em água doce há dois meses, teria entrado pela região da Ilha de Marajó. A baleia, que está bastante debilitada, mede cinco metros e meio e pesa aproximadamente 12 toneladas. Segundo o Ibama, a baleia se perdeu do grupo, errou a rota e se distanciou do oceano, provavalmente por estar doente ou ter sido atingida por uma embarcação.
Publicada em 17/11/2007
Fonte: O Globo
Baleia que encalhou em rio da Amazônia morre no Pará A baleia minke que encalhou em um rio da Amazônia, no Pará, apareceu morta nesta terça-feira, antes do início da operação de resgate para salva-la. O animal marinho, de cinco metros de comprimento e cerca de sete toneladas, estava a cerca de mil quilômetros do Oceano Atlântico. A suspeita é que tenha se desviado de sua rota e entrado no rio Amazonas pela ilha de Marajó. No rio Tapajós, afluente do Amazonas, foi atração turística e alvo de agressão.
Fonte: O Globo
Baleia que encalhou em rio da Amazônia morre no Pará A baleia minke que encalhou em um rio da Amazônia, no Pará, apareceu morta nesta terça-feira, antes do início da operação de resgate para salva-la. O animal marinho, de cinco metros de comprimento e cerca de sete toneladas, estava a cerca de mil quilômetros do Oceano Atlântico. A suspeita é que tenha se desviado de sua rota e entrado no rio Amazonas pela ilha de Marajó. No rio Tapajós, afluente do Amazonas, foi atração turística e alvo de agressão.
Uma necropsia irá identificar a causa da morte da baleia e o motivo que a fez entrar em águas doces.
O veterinário Milton Marcondes, do IBJ (Instituto Baleia Jubarte), que está na região a pedido do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), afirmou que a baleia estava estressada e ferida.
"Se ela fosse ficar aqui no rio ia acabar morrendo. O animal estava sob estresse o tempo todo, gente subindo em cima, barcos próximos, tudo isso pode ter comprometido o quadro dela", disse.
O animal foi encontrado morto às 7h, por ribeirinhos da comunidade de São José, no rio Arapiuns, afluente do Tapajós. O local fica a uma hora e meia de barco de Santarém (730 km de Belém).
Ferimento
Foi nessa comunidade que a baleia foi encontrada encalhada pela terceira vez, no domingo. Estava machucada e apresentava ferida superficial perto do abdome. Veterinários aplicaram antibióticos e fizeram as primeiras análises, mas o mamífero fugiu.
O ferimento no abdome foi provocado por um ribeirinho, no sábado, na comunidade de Jaguarituba, em Belterra (150 km de Santarém). O ponto fica a cem quilômetros da comunidade do Piquiatuba, onde a baleia foi vista pela primeira vez, no último dia 13.
Quando o animal apareceu, moradores pensaram que se tratasse de um peixe-boi gigante ou uma cobra grande. Quem identificou o animal como baleia foi o professor Jonathás Xavier dos Santos, da escola municipal Santa Terezinha.
Hoje, em Piquiatuba, que fica dentro da Floresta Nacional do Tapajós, moradores demonstraram revolta pela morte da baleia minke. "O Ibama demorou muito no resgate", disse Santos.
A equipe que monitora o animal tentou conseguir, com a ajuda da Petrobras, uma embarcação para transportá-lo de volta ao oceano, mas a operação ainda estava em fase de planejamento quando a baleia morreu.
Publicada em 20/11/2007
Fonte: Folha Online
3 comentários:
que estranho não?
bah,
linda a baleia :D
coitada da balei
blog interesante mas me veio uma duvida você eh vegetariano ?
me responde no meu blog ?
http://sacripantaa.blogspot.com/
Fera o blog!
já tive a oportunidade de ver uma baleia ao vivo.
São bonitas mesmo.
Abração!
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